Governo francês adota decreto sobre aquisição da Alstom
A decisão permitirá ao governo francês influenciar nas condições de aquisição de parte do grupo pela GE ou pela Siemens
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2014 às 07h55.
Paris - O governo francês adotou nesta quinta-feira um decreto que amplia seus poderes sobre empresas estratégicas, e que permitirá influenciar nas condições de aquisição de parte do grupo Alstom pela americana General Electric ou pela alemã Siemens .
O decreto, publicado no Diário Oficial, entrará em vigor na sexta-feira, disse à AFP o ministro da Economia, Arnaud Montebourg.
"A decisão que adotamos com o primeiro-ministro é uma decisão de patriotismo econômico", declarou Montebourg em entrevista ao jornal Le Monde. "Estas medidas de defesa dos interesses estratégicos da França visam uma reconquista de nossa potência".
A medida exige a autorização prévia do ministro da Economia para investimentos de grupos estrangeiros em uma série de casos envolvendo a continuidade de certas atividades e infra-estruturas, ou a preservação de certas competências indispensáveis ao "interesse nacional".
O decreto amplia o dispositivo de proteção de empresas francesas estratégicas criado por outro decreto, de 2005, especialmente para os setores de defesa e tecnologia. As novas áreas envolvidas são energia, transportes, água, saúde e telecomunicações.
Esta noção de autorização prévia faz lembrar o CFIUS americano (Committee on Foreign Investment in the United States), uma comissão federal que examina os projetos de investimentos estrangeiros nos Estados Unidos diante de seu impacto sobre a "segurança nacional".
O decreto é adotado em meio às negociações para a compra da divisão de energia da Alstom, disputada por Siemens e General Electric (GE).
A oferta da GE é de 12,350 bilhões de euros.
Paris - O governo francês adotou nesta quinta-feira um decreto que amplia seus poderes sobre empresas estratégicas, e que permitirá influenciar nas condições de aquisição de parte do grupo Alstom pela americana General Electric ou pela alemã Siemens .
O decreto, publicado no Diário Oficial, entrará em vigor na sexta-feira, disse à AFP o ministro da Economia, Arnaud Montebourg.
"A decisão que adotamos com o primeiro-ministro é uma decisão de patriotismo econômico", declarou Montebourg em entrevista ao jornal Le Monde. "Estas medidas de defesa dos interesses estratégicos da França visam uma reconquista de nossa potência".
A medida exige a autorização prévia do ministro da Economia para investimentos de grupos estrangeiros em uma série de casos envolvendo a continuidade de certas atividades e infra-estruturas, ou a preservação de certas competências indispensáveis ao "interesse nacional".
O decreto amplia o dispositivo de proteção de empresas francesas estratégicas criado por outro decreto, de 2005, especialmente para os setores de defesa e tecnologia. As novas áreas envolvidas são energia, transportes, água, saúde e telecomunicações.
Esta noção de autorização prévia faz lembrar o CFIUS americano (Committee on Foreign Investment in the United States), uma comissão federal que examina os projetos de investimentos estrangeiros nos Estados Unidos diante de seu impacto sobre a "segurança nacional".
O decreto é adotado em meio às negociações para a compra da divisão de energia da Alstom, disputada por Siemens e General Electric (GE).
A oferta da GE é de 12,350 bilhões de euros.