Exame Logo

Google aumenta distância da Microsoft em ranking de marcas

Nenhuma empresa brasileira aparece na lista das 100 marcas mais valiosas, mas relatório cogita a inclusão de Petrobras, Bradesco e Brahma nos rankings futuros

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

O gigante tecnológico Google cravou nesta segunda-feira (21/04) uma vantagem significativa na disputa com sua principal rival no setor, a Microsoft. O site de buscas confirmou a liderança no ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo, publicado anualmente pela empresa britânica de consultoria Milward Brown, e apresentou um crescimento de valor da marca acima do registrado pela concorrente.

Entre 2007 e 2008, o índice de valor obtido pelo Google saltou 30%, de 66 bilhões de dólares para 86 bilhões de dólares. A Microsoft, por sua vez, obteve 29% de elevação e passou de 54 bilhões de dólares para 70 bilhões de dólares, o que garantiu à empresa a terceira posição na lista. Em segundo lugar no ranking aparece a americana GE, com marca avaliada em 71 bilhões de dólares.

Veja também

O distanciamento do Google em relação à Microsoft surge num momento em que ambas as empresas disputam pela capacidade de interferir num terceiro gigante do setor, o Yahoo!, um dos sites mais acessados do mundo. Em meio a uma longa e emperrada negociação de compra do Yahoo! por parte da Microsoft, o Google, que vinha sendo cogitado como possível parceiro num movimento de resistência à oferta, conseguiu fechar acordo para que parte dos anúncios captados em suas páginas fossem exibidos também no Yahoo!, em medida de teste.

A experiência pode dar origem a acordos mais duradouros de compartilhamento de receita publicitária e levou a Microsoft a publicar uma nota de protesto, sob o argumento de que uma aliança entre as duas empresas é anticompetitiva, uma vez que juntas elas dominam 90% da publicidade em sites de buscas, nos Estados Unidos.

A liderança no ranking reflete, ainda, uma maior habilidade do Google em estabelecer fidelidade por parte dos usuários e expectativas de crescimento, por parte dos acionistas, alguns dos critérios usados para definir a classificação das empresas. Para definir a avaliação de consumidores, a Milward Brown realiza mais entrevistas com mais de 1 milhão de consumidores e forma um banco de percepções sobre 50 mil marcas. Em seguida, esses dados são cruzados com dados financeiros como receita e liquidez e forma uma avaliação final sobre o valor da marca.

O ranking não inclui empresas brasileiras, mas os organizadores do relatório incluíram nos comentários sobre as principais tendências de 2008 a observação de que marcas brasileiras como Petrobras, Brahma e Bradesco estão em observação detalhada e podem vir a aparecer em rankings futuros.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame