Exame Logo

Gol induz passageiro a pagar por assento pelo site

Clientes relatam que há casos em que a empresa oferece só assentos pagos, dando a entender que o avião está lotado. Um assento pago custa R$ 30

Gol: clientes relatam que há casos em que a empresa oferece só assentos pagos, dando a entender que o avião está lotado. Um assento pago custa R$ 30 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 11h28.

São Paulo - Passageiros da Gol estão com dificuldades de fazer a marcação de assentos pelo site da companhia.

Os clientes relatam que, além de poucas opções mesmo há um mês do voo, há casos em que a empresa oferece só assentos pagos, bloqueando os outros, dando a entender que o avião está lotado. Um assento pago custa R$ 30.

"A Gol só disponibiliza 'assentos conforto' ou na saída de emergência, cobrando uma tarifa adicional e fazendo que os passageiros tenham que se dirigir até o balcão para realizar o check-in, o que é extremamente ineficiente e estressante", diz a consultora Bruna Wang, de 23 anos, que faz semanalmente o trecho Goiânia - Congonhas.

O administrador Leandro Vieira, de 35 anos, também está insatisfeito.

"A empresa dispõe de poucos assentos a preços normais, para acabarem rápido as reservas, e o cliente se sentir 'obrigado' a comprar as poltronas 'conforto', por R$ 30 a mais", diz ele, que mora em Fortaleza e costuma voar pelo Nordeste.

Leandro conta que só resolve o problema quem entra em contato com a companhia.

Bruno Miragem, presidente do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon), caracteriza a conduta da Gol como "prática abusiva". Segundo ele, a empresa não está sendo clara sobre a sua política de vendas.

A Gol diz que a distribuição dos assentos é feita a partir do critério de balanceamento do avião. Por isso, a disponibilidade das poltronas é feita em lotes.

A empresa diz que um mês antes do voo "o passageiro pode só encontrar assentos pagos - até que seja feita a abertura do próximo lote".

Ela informa que, até o fim do mês, colocará no site aviso informando ao cliente que ele pode marcar o assento dali alguns dias, ou no aeroporto ou na central de atendimento.

Veja também

São Paulo - Passageiros da Gol estão com dificuldades de fazer a marcação de assentos pelo site da companhia.

Os clientes relatam que, além de poucas opções mesmo há um mês do voo, há casos em que a empresa oferece só assentos pagos, bloqueando os outros, dando a entender que o avião está lotado. Um assento pago custa R$ 30.

"A Gol só disponibiliza 'assentos conforto' ou na saída de emergência, cobrando uma tarifa adicional e fazendo que os passageiros tenham que se dirigir até o balcão para realizar o check-in, o que é extremamente ineficiente e estressante", diz a consultora Bruna Wang, de 23 anos, que faz semanalmente o trecho Goiânia - Congonhas.

O administrador Leandro Vieira, de 35 anos, também está insatisfeito.

"A empresa dispõe de poucos assentos a preços normais, para acabarem rápido as reservas, e o cliente se sentir 'obrigado' a comprar as poltronas 'conforto', por R$ 30 a mais", diz ele, que mora em Fortaleza e costuma voar pelo Nordeste.

Leandro conta que só resolve o problema quem entra em contato com a companhia.

Bruno Miragem, presidente do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon), caracteriza a conduta da Gol como "prática abusiva". Segundo ele, a empresa não está sendo clara sobre a sua política de vendas.

A Gol diz que a distribuição dos assentos é feita a partir do critério de balanceamento do avião. Por isso, a disponibilidade das poltronas é feita em lotes.

A empresa diz que um mês antes do voo "o passageiro pode só encontrar assentos pagos - até que seja feita a abertura do próximo lote".

Ela informa que, até o fim do mês, colocará no site aviso informando ao cliente que ele pode marcar o assento dali alguns dias, ou no aeroporto ou na central de atendimento.

Acompanhe tudo sobre:Aviaçãocompanhias-aereasConsumidoresEmpresasEmpresas brasileirasGol Linhas AéreasServiçosSetor de transporte

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame