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GM Brasil já corresponde a quase 8% das vendas globais da montadora

Junto com a China, país é um dos principais mercados para a sobrevivência do grupo

GM: Brasil e China serão importantes para as finanças da montadora (Marcio Fernandes/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 18h58.

São Paulo – O crescimento do mercado automotivo brasileiro – hoje o quarto maior do mundo – é um dos principais fatores para que a General Motors continue a crescer. Segundo Dan Akerson, presidente da montadora, haverá esforços para investir em novos produtos, tecnologia e em mercados emergentes, como Brasil e China. O grupo anunciou, nesta quinta-feira (24/2), lucro de 4,7 bilhões de dólares, o primeiro resultado anual positivo desde 2004.

As vendas globais totalizaram 8,389 milhões de unidades. As operações da América do Sul, presididas pelo colombiano Jaime Ardila, venderam 1,026 milhão de unidades no ano passado, com lucro líquido de 932 milhões de dólares. Só no Brasil, foram vendidas 658.000 unidades. O volume corresponde a 65% do comercializado na América do Sul, e 8% de tudo o que a montadora vendeu no mundo.

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Para 2011, a GM projeta vendas de 700.000 veículos no Brasil – um incremento de 6%. Apesar da pequena projeção, o Brasil segue como o terceiro maior mercado da montadora americana no mundo.

Para o país, a montadora mantém os planos de investir 5,42 bilhões de reais até 2012. Ardila anunciou também que a GM lançará nove carros novos até lá – três deles só neste ano. Além disso, nos próximos dois anos, a montadora também vai relançar os 19 produtos que já possui em seu portfólio.

A China, que ao lado do Brasil é um dos pilares para o grupo, teve 2,353 milhões de unidades comercializadas e ultrapassou, pela primeira vez na história, as vendas nos Estados Unidos.

Ardila, que acumula novamente a função de presidente da unidade brasileira, após a saída de Denise Johnson nesta semana, não divulga números por país. “Posso dizer, no entanto, que, nos últimos quatro anos, a GM teve lucro crescente no Brasil”, diz.

Sobre os rumores de pressões da matriz para que o Brasil amplie a remessa de lucros para os Estados Unidos, Ardila disse: “A companhia tem 33 bilhões de dólares em caixa disponíveis em todo o mundo. Eles não estão pensando nos recursos daqui. A prioridade é reinvestir no Brasil.”

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