Negócios

GE é investigada após ter um dos maiores prejuízos trimestrais da história

Companhia teve um prejuízo de US$ 22,8 bilhões devido principalmente à desvalorização de ativos na divisão de Energia

General Electric: setor energético não consegue se recuperar da queda dos preços da eletricidade e da redução das encomendas de turbinas (Sebastien Bozon/AFP)

General Electric: setor energético não consegue se recuperar da queda dos preços da eletricidade e da redução das encomendas de turbinas (Sebastien Bozon/AFP)

A

AFP

Publicado em 30 de outubro de 2018 às 14h41.

Última atualização em 30 de outubro de 2018 às 14h45.

A gigante americana General Electric (GE) informou nesta terça-feira, 30, que autoridades iniciaram uma investigação sobre o elevado custo de 22 bilhões de dólares em seu setor de Energia (Alstom), que levou a um de seus maiores prejuízos trimestrais na história.

O Departamento de Justiça (DoJ) e o órgão de regulação da Bolsa de Valores nos EUA, a SEC, já estavam atentos às práticas contábeis da firma e ampliaram suas investigações após a divulgação destes números, indicou a diretora financeira Jamie Miller.

"Cooperamos com a SEC e o DoJ", declarou Miller em uma coletiva de apresentação dos resultados trimestrais por telefone.

A firma anunciou um prejuízo trimestral líquido de 22,8 bilhões de dólares devido principalmente à desvalorização de um montante de 22 bilhões em ativos na divisão de Energia, divulgada no começo de outubro.

O setor energético não consegue se recuperar da queda dos preços da eletricidade e da redução das encomendas de turbinas.

Miller anunciou que as dificuldades do setor vão durar mais que o previsto.

No terceiro trimestre, as encomendas caíram 18%, a receita 33% e foi registrado prejuízo operacional de 633 milhões de dólares - contra um lucro de 464 milhões neste mesmo período do ano passado.

Acompanhe tudo sobre:GE - General ElectricSEC

Mais de Negócios

Saiba os efeitos da remoção de barragens

Exclusivo: Tino Marcos revela qual pergunta gostaria de ter feito a Ayrton Senna

Ele começou com dívidas e cartões estourados – hoje sua empresa vale US$ 1 bi e tem apoio da Madonna

Esse empresário deixou seus funcionários milionários ao vender startup por US$ 3,7 bi – veja como