Ford e sindicato retomam negociação, mas não chegam a acordo
Os operários da montadora estão em greve desde a última quinta-feira (10) devido à demissão de 200 pessoas na fábrica de São Bernardo do Campo
Luísa Melo
Publicado em 15 de setembro de 2015 às 11h46.
São Paulo - A Ford e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC retomaram as negociações nesta segunda-feira. Os operários da montadora estão em greve desde a última quinta-feira (10) devido à demissão de 200 pessoas na fábrica de São Bernardo do Campo.
Após uma reunião de uma hora e meia de duração, nada ficou acordado, segundo Alexandre Colombo, diretor-executivo do sindicato e funcionário da Ford. Uma nova rodada de negociações está marcada para terça-feira (15), a partir das 13h.
De acordo com o sindicato, Ford anunciou os desligamentos depois que se encerrou o prazo para adesão de um PDV (Programa de Demissão Voluntária) na companhia, aberto por dois meses.
A paralisação acometeu toda a produção durante dois dias (10 e 11). Nesta segunda-feira, ficaram sem operar as áreas de manutenção e ferramentaria.
A Ford tem cerca de 4.300 trabalhadores em São Bernardo do Campo, dos quais 160 estão em lay-off (com contratos suspensos) desde maio e 69 estão afastados por banco de horas.
Procurada, a montadora informou que "retomou as negociações com o sindicato para tratar do excedente da força de trabalho na fábrica de São Bernardo do Campo devido à redução da demanda automotiva".
Texto atualizado às 20h08.
São Paulo - A Ford e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC retomaram as negociações nesta segunda-feira. Os operários da montadora estão em greve desde a última quinta-feira (10) devido à demissão de 200 pessoas na fábrica de São Bernardo do Campo.
Após uma reunião de uma hora e meia de duração, nada ficou acordado, segundo Alexandre Colombo, diretor-executivo do sindicato e funcionário da Ford. Uma nova rodada de negociações está marcada para terça-feira (15), a partir das 13h.
De acordo com o sindicato, Ford anunciou os desligamentos depois que se encerrou o prazo para adesão de um PDV (Programa de Demissão Voluntária) na companhia, aberto por dois meses.
A paralisação acometeu toda a produção durante dois dias (10 e 11). Nesta segunda-feira, ficaram sem operar as áreas de manutenção e ferramentaria.
A Ford tem cerca de 4.300 trabalhadores em São Bernardo do Campo, dos quais 160 estão em lay-off (com contratos suspensos) desde maio e 69 estão afastados por banco de horas.
Procurada, a montadora informou que "retomou as negociações com o sindicato para tratar do excedente da força de trabalho na fábrica de São Bernardo do Campo devido à redução da demanda automotiva".
Texto atualizado às 20h08.