Exame Logo

Fibria compra 6% da americana Ensyn

Operação foi fechada por 20 milhões de dólares

Maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto, Fibria aposta na indústria de biocombustíveis com compra de fatia da Ensyn (Fibria/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2012 às 08h45.

São Paulo - A Fibria anunciou ontem a compra de uma participação minoritária na americana Ensyn Corporation, que produz óleo combustível de matriz renovável. Por um desembolso de 20 milhões de dólares, a companhia brasileira adquiriu uma fatia de 6% nos negócios.

Com a operação, a Fibria passará a ter um assento no conselho de administração da Ensyn e a opção de investir um valor adicional de 10 milhões de dólares no capital da companhia americana no futuro, aporte que aumentaria sua participação para cerca de 9%.

Veja também

O acordo selado entre as partes também prevê o estabelecimento de uma joint venture com participação igualitária. A nova companhia, que será incorporada em Delaware, nos Estados Unidos, fará investimentos na produção de combustíveis líquidos e químicos a partir de biomassa brasileira.

Em comunicado ao mercado, a Fibria afirmou que a parceria está em linha com missão da empresa de a "expertise em florestas e nossa posição competitiva no Brasil para desenvolver alternativas de alto valor agregado que possam complementar nossa liderança global e excelência em produção de celulose."

A Ensyn é proprietária de uma tecnologia conhecida como Rapid Thermal Processing (RTP), que converte madeira e outras biomassas não advindas de alimentos em combustíveis renováveis e químicos. O principal produto deste processo é conhecido como Renewable Fuel Oil (RFO), com capacidade de substituir o petróleo em usos como aquecimento industrial, conversão para combustíveis de transporte e geração de energia em motores a diesel.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisEmpresasEmpresas abertasFibriaFusões e AquisiçõesMadeiraPapel e Celulose

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame