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Faturamento de seguros deve crescer até 20% em 2010

Por Alessandra Saraiva Rio - O faturamento do mercado de seguros deve crescer entre 16% e 20% em 2010. A estimativa é do presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Armando Vergílio dos Santos, que também prevê um bom desempenho no setor para o ano de 2009. Segundo ele, o mercado que engloba as atividades […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Alessandra Saraiva

Rio - O faturamento do mercado de seguros deve crescer entre 16% e 20% em 2010. A estimativa é do presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Armando Vergílio dos Santos, que também prevê um bom desempenho no setor para o ano de 2009. Segundo ele, o mercado que engloba as atividades de seguros, previdência, capitalização e resseguros deve fechar o ano com R$ 100 bilhões de faturamento este ano, um aumento de 12% em relação ao ano passado. As projeções da Susep não englobam o ramo saúde, visto que este segmento está na área da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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A projeção otimista para o próximo ano é baseada nas boas perspectivas para a economia brasileira em 2010, com possibilidades de mercado interno mais aquecido; e bons indicadores nos setores da indústria e do comércio. A previsão de elevação nas vendas em 2009 é menor do que as registradas em anos anteriores. As taxas de crescimento nos anos de 2008 e de 2007 foram de 15% e de 17%, respectivamente. Porém, na avaliação de Santos, a alta projetada no faturamento este ano pode ser considerada um bom resultado.

Ele lembrou que, em 2009 a economia brasileira sofre com o impacto da crise global, cujo período mais agudo foi iniciado em setembro do ano passado. Para Santos, o modelo regulatório do mercado e as regras prudenciais (que visam o controle de risco) de liquidez e solvência garantiram uma "tranquilidade" ao mercado de seguros brasileiro durante a crise. "Obviamente é um saldo positivo", comentou.

Em 2009 o setor de resseguros (companhias que fazem o seguro das empresas seguradoras) foi destaque, com 73 resseguradoras e 32 corretoras de resseguro no mercado. Porém, como o mercado ressegurador internacional foi duramente atingido pela crise global no exterior, e os preços praticados no mercado brasileiro ressegurador são baseadas no cenário internacional, não houve como perceber uma redução na taxas praticadas no País este ano. Isso era esperado pela Susep este ano, como uma consequência da abertura do mercado de resseguros em 2008. Antes deste ano, o setor de resseguros era monopólio do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), vinculado ao Ministério da Fazenda. "Mas esperamos uma redução nas taxas com certeza no próximo ano", adiantou.

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