Exame Logo

Excesso de capacidade produtiva no País preocupa GM

O presidente da GM da AL, Jaime Ardila, acredita que as margens das montadoras podem ser pressionadas e a concorrência acirrada

Linha de montagem da GM: "Se todos que fizeram anúncios de novas fábricas, verdadeiramente as construirão, vamos ter excesso de capacidade", disse Jaime Ardila (GM / Divulgacao)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 13h43.

São Paulo - O crescimento da capacidade de produção das montadoras no Brasil, incluindo os projetos de novas companhias previstos para até 2015, "é preocupante". A avaliação é do presidente da General Motors América Latina, Jaime Ardila. Ele acredita que as margens das montadoras possam ser pressionadas e a concorrência acirrada até trazer queda nos preços dos veículos.

"Se todos que fizeram anúncios de novas fábricas, verdadeiramente as construirão, vamos ter excesso de capacidade, pois o mercado não dá conta", disse Ardila. Na opinião do executivo, uma saída para as montadoras, além da redução nas margens, seria a produção local de veículos hoje importados.

Outra saída, segundo o vice-presidente da General Motors do Brasil, Marcos Munhoz, seria o crescimento das exportações brasileiras, que depende, no entanto, da retomada da competitividade do País.

"O Brasil já teve capacidade de exportação maior e perdeu para outros países, como a Coreia do Sul. Se fizermos um programa para sermos mais eficientes nos custos periféricos, podemos ganhar competitividade de exportação", afirmou Munhoz.

Os executivos detalharam nesta quinta-feira a aquisição das operações internacionais da Ally Financial pela GM, incluindo as do Brasil, e evitaram comentar assuntos estratégicos, como possibilidade do fechamento da linha de montagem do modelo Classic em São José dos Campos (SP) e o novo plano de negócios e investimentos no País a partir do ano que vem.

Veja também

São Paulo - O crescimento da capacidade de produção das montadoras no Brasil, incluindo os projetos de novas companhias previstos para até 2015, "é preocupante". A avaliação é do presidente da General Motors América Latina, Jaime Ardila. Ele acredita que as margens das montadoras possam ser pressionadas e a concorrência acirrada até trazer queda nos preços dos veículos.

"Se todos que fizeram anúncios de novas fábricas, verdadeiramente as construirão, vamos ter excesso de capacidade, pois o mercado não dá conta", disse Ardila. Na opinião do executivo, uma saída para as montadoras, além da redução nas margens, seria a produção local de veículos hoje importados.

Outra saída, segundo o vice-presidente da General Motors do Brasil, Marcos Munhoz, seria o crescimento das exportações brasileiras, que depende, no entanto, da retomada da competitividade do País.

"O Brasil já teve capacidade de exportação maior e perdeu para outros países, como a Coreia do Sul. Se fizermos um programa para sermos mais eficientes nos custos periféricos, podemos ganhar competitividade de exportação", afirmou Munhoz.

Os executivos detalharam nesta quinta-feira a aquisição das operações internacionais da Ally Financial pela GM, incluindo as do Brasil, e evitaram comentar assuntos estratégicos, como possibilidade do fechamento da linha de montagem do modelo Classic em São José dos Campos (SP) e o novo plano de negócios e investimentos no País a partir do ano que vem.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosEmpresasEmpresas americanasGM – General MotorsIndústriaIndústrias em geralMontadorasVeículos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame