Exame Logo

Estrutura de mina da Vale, em Minas Gerais, registra movimentação

Barragem está em nível máximo de alerta desde 22 de março e área próxima já havia sido evacuada. Empresa diz avaliar eventuais impactos

Vale: mina em Barão de Cocais registrou movimentação (Washington Alves/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de maio de 2019 às 11h34.

Última atualização em 15 de maio de 2019 às 11h42.

Belo Horizonte — O talude da cava da mina de Gongo Soco, da barragem Sul Superior, da Vale , em Barão de Cocais, região central de Minas, apresentou movimentação, conforme informações da Defesa Civil do Estado. A barragem foi colocada em nível máximo de alerta, que significa risco iminente de ruptura, em 22 de março deste ano.

Talude é a estrutura semelhante a uma escadaria, em grandes proporções, que se forma ao redor da cava, que é de onde se retira o minério de ferro. A barragem Sul Superior, local de depósito do rejeito da produção da mina, fica 1,5 quilômetro à frente da cava.

Veja também

"O que pode acontecer é que, caso o talude caia dentro da cava, haja um abalo sísmico que possa afetar a barragem", afirma o coordenador adjunto da Defesa Civil, Flávio Godinho. As autoridades foram informadas ontem da movimentação da estrutura, conforme o representante da Defesa Civil. "Nada rompeu. Existe a possibilidade de acontecer, sim, carreamento de parte deste talude para dentro da cava, onde cairia e se integraria ao ambiente", disse.

Moradores da chamada área de autossalvamento, ou seja, pessoas que mantinham residência próximo da barragem, deixaram suas casas em 8 de fevereiro. Quem vive na chamada área secundária, em que está incluída Barão de Cocais, recebeu treinamento. A Vale informou, em nota oficial, que avalia eventuais impactos na barragem.

Acompanhe tudo sobre:Minas GeraisVale

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame