Negócios

Empresários manterão investimentos em 2003, revela pesquisa

Pesquisa divulgada pela Deloitte Touche Tohmatsu mostra que os empresários acreditam que a conjuntura econômica do país deve melhorar no médio prazo, mas que o governo precisa fazer reformas. Os empresários entrevistados pelo "Panorama Empresarial Brasil" elegeram o próprio negócio como a melhor opção de nvestimento existente no mercado. Eles acreditam que o seu faturamento, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Pesquisa divulgada pela Deloitte Touche Tohmatsu mostra que os empresários acreditam que a conjuntura econômica do país deve melhorar no médio prazo, mas que o governo precisa fazer reformas. Os empresários entrevistados pelo "Panorama Empresarial Brasil" elegeram o próprio negócio como a melhor opção de nvestimento existente no mercado. Eles acreditam que o seu faturamento, lucro e produtividade crescerão em 2003. As empresas consultadas afirmaram, ainda, que estão enfrentando, em condições de igualdade, a concorrência registrada tanto no mercado interno quanto externo.

Durante o ano de 2002, a maioria das 1.000 maiores empresas do país manteve ou aumentou o seu volume de investimentos. Em 2003, essa situação deverá se repetir em 81% das empresas. No prazo de três a cinco anos (médio prazo), 65% delas esperam aumentar seus investimentos.

A principal fonte de recursos para investimentos em 2002 foi o capital próprio das empresas. Tanto em 2003 como no longo prazo, a maioria das empresas continuará utilizando recursos próprios para novos investimentos, porém ganham importância o financiamento local e a procura por bancos oficiais.

A maioria dos executivos está confiante de que os níveis atuais de produção do país aumentarão no próximo ano e 47% esperam aumento dos níveis de emprego.

Na opinião dos executivos que participaram da pesquisa, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, deveria estabelecer como principais prioridades para o seu governo a promoção da reforma tributária, o estímulo ao crescimento econômico, a aceleração da reforma previdenciária, o controle da inflação, o incentivo aos investimentos em áreas que gerem mais empregos e o estímulo às exportações.

A principal área de preocupação, segundo a pesquisa, está relacionada com a política cambial adotada pelo governo do presidente Lula. Os executivos mostram também inquietação na capacidade do novo governo em atrair, no próximo ano, investimentos estrangeiros para o país. A segurança é outro tema que causa apreensão e só um em cada quatro pesquisados acredita que o novo presidente será capaz de realizar uma atuação ótima ou boa nessa área.

Apesar de ser apontada como o principal problema brasileiro, a maioria dos executivos não crê que haverá uma redução na carga tributária em 2003. Na opinião de 68% dos entrevistados, o Real deverá desvalorizar-se em relação ao dólar norte-americano em percentuais iguais ou superiores à inflação. As contas externas em 2003, na opinião da maioria dos entrevistados, deverão atingir superávit (50% das respostas) ou, ao menos, equilíbrio (26%).

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame