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Empresários da indústria de material pretendem investir

O Programa Minha Casa, Minha Vida e o estímulo ao crédito pelo governo devem elevar as vendas de materiais em 2013, afirmou o presidente da Abramat


	Prédio em construção em São Paulo: empresários revelaram-se menos otimistas quanto às perspectivas de atitudes do governo para desenvolver o setor
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Prédio em construção em São Paulo: empresários revelaram-se menos otimistas quanto às perspectivas de atitudes do governo para desenvolver o setor (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 15h58.

São Paulo - Pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) em novembro apontou que 76% dos empresários do setor manifestaram intenção de realizar investimentos nos próximos 12 meses. O indicador é maior que os 71% de outubro e os 72% do mesmo período do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro Abramat, divulgada nesta sexta-feira.

Já em relação às expectativas sobre ações do governo para o desenvolvimento do setor nos próximos 12 meses, 43% dos empresários se disseram otimistas na pesquisa de novembro, número menor que os 46% de outubro e os 44% do mesmo mês do ano passado.

O nível de utilização da capacidade instalada ficou em 83% na média das indústrias consultadas pela pesquisa da Abramat neste mês. O nível é idêntico aos 83% de outubro, mas abaixo dos 85% de novembro de 2011.

O presidente da Abramat, Walter Cover, afirmou em nota que as vendas da indústria de materiais deverão apresentar crescimento nas vendas em 2013. Segundo ele, essa perspectiva é sustentada pelas medidas de investimentos anunciadas pelo governo, somadas à melhoria na execução do programa Minha Casa, Minha Vida, à manutenção da política de estímulo ao credito de curto prazo, além do início de várias desonerações a partir de janeiro.

De acordo com o Termômetro, as vendas de materiais no mercado interno em novembro foram consideradas boas ou muito boas por 72% dos empresários, enquanto 21% consideraram o faturamento regular, e 7%, ruim. Para dezembro, 54% estimam vendas boas ou muito boas, 40%, regulares, e 7%, ruins.

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