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Empresa de Israel fecha acordo para extração de sal do Mar Morto

O projeto pode reduzir bastante os lucros da segunda maior empresa negociada em Tel Aviv

Israel suavizou o ferrenho bloqueio à Faixa de Gaza em junho, depois dos protestos internacionais (Arquivo/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 14h28.

Jerusalém - A diretoria da Israel Chemicals (ICL) aprovou um projeto de 3,04 bilhões de shekels (802 milhões de dólares) para extrair sal do solo do Mar Morto e dobrar os royalties pagos sobre os minerais extraídos daquela área, disse a empresa nesta quinta-feira.

Um acordo anunciado na quarta-feira pelo Ministério das Finanças, e que precisava de aprovação formal da diretoria do ICL, pôs fim a meses de negociações depois que o governo israelense insistiu que o ICL financiasse a limpeza, dizendo que o grupo responsável pelo acúmulo - através da evaporação causada pela extração mineral - deveria pagar a conta.

"A execução (do projeto) custará bilhões de shekels a mais do que soluções alternativas, mas foi selecionada porque representa uma solução abrangente e de longo termo que vai habilitar a operação ininterrupta das atrações turísticas e hoteleiras da região", disse a ICL em um comunicado.

O projeto pode reduzir bastante os lucros da segunda maior empresa negociada em Tel Aviv e que é um dos maiores produtores de potassa do mundo. O governo israelense vai pagar um adicional de 760 milhões de shekels para completar a extração de sal.

As ações da ICL caíram 2,9 por cento para 39,67 shekels na negociação da tarde, quase o dobro da queda na bolsa de Tel Aviv.

Mas o projeto de extração de sal não vai resolver o problema maior da má administração de água que fez com que o Mar Morto, um local favorito para turistas, que gostam de boiar em suas águas densamente salgadas, encolhesse um terço nos últimos 50 anos.

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Jerusalém - A diretoria da Israel Chemicals (ICL) aprovou um projeto de 3,04 bilhões de shekels (802 milhões de dólares) para extrair sal do solo do Mar Morto e dobrar os royalties pagos sobre os minerais extraídos daquela área, disse a empresa nesta quinta-feira.

Um acordo anunciado na quarta-feira pelo Ministério das Finanças, e que precisava de aprovação formal da diretoria do ICL, pôs fim a meses de negociações depois que o governo israelense insistiu que o ICL financiasse a limpeza, dizendo que o grupo responsável pelo acúmulo - através da evaporação causada pela extração mineral - deveria pagar a conta.

"A execução (do projeto) custará bilhões de shekels a mais do que soluções alternativas, mas foi selecionada porque representa uma solução abrangente e de longo termo que vai habilitar a operação ininterrupta das atrações turísticas e hoteleiras da região", disse a ICL em um comunicado.

O projeto pode reduzir bastante os lucros da segunda maior empresa negociada em Tel Aviv e que é um dos maiores produtores de potassa do mundo. O governo israelense vai pagar um adicional de 760 milhões de shekels para completar a extração de sal.

As ações da ICL caíram 2,9 por cento para 39,67 shekels na negociação da tarde, quase o dobro da queda na bolsa de Tel Aviv.

Mas o projeto de extração de sal não vai resolver o problema maior da má administração de água que fez com que o Mar Morto, um local favorito para turistas, que gostam de boiar em suas águas densamente salgadas, encolhesse um terço nos últimos 50 anos.

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