Embraer não sabe impacto da greve de São José dos Campos
"Não há como estimarmos o que isso possa afetar em termos de entregas e resultados, acho que é prematuro fazer esse tipo de avaliação", disse vice-presidente
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2014 às 14h58.
São Paulo - O vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer , José Antonio de Almeida Filippo, disse nesta quinta-feira, 6, que, neste momento, não tem como avaliar qual pode ser o impacto da greve dos metalúrgicos na unidade da companhia em São José dos Campos (SP), a maior da empresa, que está paralisada.
"Não há como estimarmos o que isso possa afetar em termos de entregas e resultados, acho que é prematuro fazer esse tipo de avaliação", disse.
A greve foi decidida na tarde de quarta-feira, 5, com os trabalhadores do segundo turno da fábrica, e hoje foi ampliada, com a adesão dos funcionários do primeiro turno.
Os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste de 7,4% e reivindicam aumento de 10%, em negociação na qual o segmento da indústria aeronáutica é representado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
"Lamentamos que os funcionários não puderam ter acesso (à fabrica), a maior parte deles. A empresa está paralisada somente nessa unidade, na Fábrica de Faria Lima, com portarias bloqueadas, e as negociações continuam, via Fiesp, com o sindicato", disse o executivo, durante teleconferência com jornalistas para discutir os resultados da empresa no terceiro trimestre.
Filippo comentou que a companhia tem acordo fechado com a unidade Botucatu, que aprovou o reajuste de 7,4%, e trabalhadores das unidades em Taubaté, Sorocaba e Gavião Peixoto analisam a mesma proposta.
Ele lembrou que a companhia já fez um adiantamento de 5,3% de reajuste, tendo em vista que a data-base é setembro, e acrescentou que, nas localidades onde haja acordo e aceitação da proposta de 7,4%, será aplicado o valor retroativo.
"A empresa tem grandes desafios e entende que a proposta é boa e razoável neste momento em que temos uma inflação de 6,35% no período", acrescentou.
São Paulo - O vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer , José Antonio de Almeida Filippo, disse nesta quinta-feira, 6, que, neste momento, não tem como avaliar qual pode ser o impacto da greve dos metalúrgicos na unidade da companhia em São José dos Campos (SP), a maior da empresa, que está paralisada.
"Não há como estimarmos o que isso possa afetar em termos de entregas e resultados, acho que é prematuro fazer esse tipo de avaliação", disse.
A greve foi decidida na tarde de quarta-feira, 5, com os trabalhadores do segundo turno da fábrica, e hoje foi ampliada, com a adesão dos funcionários do primeiro turno.
Os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste de 7,4% e reivindicam aumento de 10%, em negociação na qual o segmento da indústria aeronáutica é representado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
"Lamentamos que os funcionários não puderam ter acesso (à fabrica), a maior parte deles. A empresa está paralisada somente nessa unidade, na Fábrica de Faria Lima, com portarias bloqueadas, e as negociações continuam, via Fiesp, com o sindicato", disse o executivo, durante teleconferência com jornalistas para discutir os resultados da empresa no terceiro trimestre.
Filippo comentou que a companhia tem acordo fechado com a unidade Botucatu, que aprovou o reajuste de 7,4%, e trabalhadores das unidades em Taubaté, Sorocaba e Gavião Peixoto analisam a mesma proposta.
Ele lembrou que a companhia já fez um adiantamento de 5,3% de reajuste, tendo em vista que a data-base é setembro, e acrescentou que, nas localidades onde haja acordo e aceitação da proposta de 7,4%, será aplicado o valor retroativo.
"A empresa tem grandes desafios e entende que a proposta é boa e razoável neste momento em que temos uma inflação de 6,35% no período", acrescentou.