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Diretora que atrasou voo por capricho nega coagir tripulação

Ex-executiva da Korean Air que atrasou voo por conta de castanhas é acusada de conspirar com a empresa para coagir comissários a mentir sobre o ocorrido

Cho Hyun-ah: ela está presa desde o dia 30 de dezembro por conta do incidente (REUTERS/Kim Hong-Ji)

Luísa Melo

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 11h56.

São Paulo - A ex-executiva da Korean Air Cho Hyun-ah negou nesta segunda-feira estar conspirando com diretores da empresa para coagir comissários de bordo a mentir sobre ela ter atrasado um voo por conta de algumas castanhas. A informação é da Reuters.

O incidente, pelo qual a companhia se desculpou publicamente, aconteceu no início de dezembro, em um avião que partia de Nova York, nos Estados Unidos, para Seul, na Coreia do Sul.

Cho Hyun-ah, também conhecida como Heather Cho, teria se irritado com um comissário depois que ele lhe ofereceu macadâmias em um saquinho, em vez de servi-las em um prato.

Ela teria então ordenado a um integrante sênior da tripulação que voltasse ao portão do aeroporto John F. Kennedy, o que atrasou a decolagem em cerca de 20 minutos.

Heather, que é filha do presidente do conselho da companhia aérea, Cho Yang-ho, era também vice-diretora executiva da Korean Airlines, cargo que deixou após a repercussão do caso. Ela era responsável por serviços de bordo e hotelaria.

Desde o dia 30 de dezembro, a ex-executiva está presa. A Korean Air é investigada porque, segundo as leis reguladoras da aviação na Coreia do Sul, um avião que se prepara para a decolagem só pode voltar à rampa em caso de emergência.

O descumprimento dessa determinação pode resultar em até 10 anos de reclusão para os infratores, segundo o The Wall Street Journal.

Durante audiência nesta segunda-feira, os advogados de defesa negaram que Heather Cho tenha violado as leis de segurança. Eles também negaram que ela esteja conspirando com executivos da Korean Air para coagir integrantes da tripulação a mentir sobre sua atitude para os investigadores.

A ex-executiva permaneceu calada durante todo o tempo, segundo a Reuters. Ela é acusada ainda de ter sido violenta com o chefe da tripulação. Os promotores e o funcionário dizem que Heather o forçou a se ajoelhar diante dela e cutucou a palma de sua mão com uma pasta diversas vezes.

A família Cho é dona de uma fatia de 10% da Korean Air.

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São Paulo - A ex-executiva da Korean Air Cho Hyun-ah negou nesta segunda-feira estar conspirando com diretores da empresa para coagir comissários de bordo a mentir sobre ela ter atrasado um voo por conta de algumas castanhas. A informação é da Reuters.

O incidente, pelo qual a companhia se desculpou publicamente, aconteceu no início de dezembro, em um avião que partia de Nova York, nos Estados Unidos, para Seul, na Coreia do Sul.

Cho Hyun-ah, também conhecida como Heather Cho, teria se irritado com um comissário depois que ele lhe ofereceu macadâmias em um saquinho, em vez de servi-las em um prato.

Ela teria então ordenado a um integrante sênior da tripulação que voltasse ao portão do aeroporto John F. Kennedy, o que atrasou a decolagem em cerca de 20 minutos.

Heather, que é filha do presidente do conselho da companhia aérea, Cho Yang-ho, era também vice-diretora executiva da Korean Airlines, cargo que deixou após a repercussão do caso. Ela era responsável por serviços de bordo e hotelaria.

Desde o dia 30 de dezembro, a ex-executiva está presa. A Korean Air é investigada porque, segundo as leis reguladoras da aviação na Coreia do Sul, um avião que se prepara para a decolagem só pode voltar à rampa em caso de emergência.

O descumprimento dessa determinação pode resultar em até 10 anos de reclusão para os infratores, segundo o The Wall Street Journal.

Durante audiência nesta segunda-feira, os advogados de defesa negaram que Heather Cho tenha violado as leis de segurança. Eles também negaram que ela esteja conspirando com executivos da Korean Air para coagir integrantes da tripulação a mentir sobre sua atitude para os investigadores.

A ex-executiva permaneceu calada durante todo o tempo, segundo a Reuters. Ela é acusada ainda de ter sido violenta com o chefe da tripulação. Os promotores e o funcionário dizem que Heather o forçou a se ajoelhar diante dela e cutucou a palma de sua mão com uma pasta diversas vezes.

A família Cho é dona de uma fatia de 10% da Korean Air.

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