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Diretor do Morgan Stanley presidirá Chrysler

Robert Kidder vai assumir o posto somente depois da aliança com a Fiat

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A Chrysler LLC, terceira maior fabricante de automóveis dos EUA, nomeou Robert Kidder, diretor-chefe do banco americano Morgan Stanley, para ser o novo presidente da companhia no lugar de Robert Nardelli assim que a aliança com a Fiat for selada e todo o processo de reestruturação tiver sido finalizado, segundo Wall Street Journal (WSJ).

Kidder, de 64 anos, foi indicado pelo Departamento do Tesouro Americano, que tem direito de escolher quatro dos nove membros da nova diretoria da fabricante. O executivo irá auxiliar na seleção dos outros integrantes do conselho que irá supervisionar a empresa reestruturada, cujo nome será Chrysler Group LLC.

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O setor automobilístico foi um dos mais afetados pela crise global, levando a uma crise generalizada das montadoras americanas. A Chrysler, que tem operado com quatro bilhões de dólares de empréstimos do governo, pediu concordata no final de abril.

Para sobreviver diante deste cenário conturbado, a montadora aguarda aprovação de venda da maioria de seus ativos fora da concordata, o equivalente a 2 bilhões de dólares, fato que poderia abrir caminho para uma fusão com a Fiat.

Na nova Chrysler, a Fiat começaria com uma participação de 20%, que pode rapidamente ser aumentada para 35%. As expectativas são de que o presidente-executivo da Fiat, Sergio Marchionne, dirija as operações após a fusão.

Apesar dos prejuízos, de acordo com os analistas do setor, o declínio das vendas da Chrysler não tem piorado dramaticamente, o que sugere que o pedido de proteção à falência ao governo não afastou os consumidores, ao contrário do que muitos previam. De acordo com a reportagem do WSJ, isso seria um bom indicador para que a General Motors (GM), que vem sendo fortemente penalizada pela crise, recorra também ao pedido de proteção judicial de falência.

Ainda de acordo com o WSJ, a Fiat teria apresentado, nesta quarta-feira (20/5), uma oferta à GM e ao governo alemão propondo a fusão da sua unidade de automóveis com as operações européias, incluindo a Opel e a Vauxhall da Alemanha, no Reino Unido. No entanto, nada foi oficializado até agora.

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