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DaimlerChrysler aposta na exportação para crescer 11% em 2003

São Paulo, 11 de dezembro (Poratl EXAME) - Com a estagnação do mercado interno, a unidade brasileira da alemã DaimlerChrysler está de olho nas vendas para o exterior para aumentar seu faturamento, que deve alcançar 4,6 bilhões de reais este ano (crescimento de 5% em relação a 2001). O presidente da empresa, Ben van Shaik, […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

São Paulo, 11 de dezembro (Poratl EXAME) - Com a estagnação do mercado interno, a unidade brasileira da alemã DaimlerChrysler está de olho nas vendas para o exterior para aumentar seu faturamento, que deve alcançar 4,6 bilhões de reais este ano (crescimento de 5% em relação a 2001). O presidente da empresa, Ben van Shaik, estima que o volume de exportações dos veículos comerciais passe das atuais 5450 unidades para 8500 unidades em 2003, (aumento de mais de 60%). Esse será o principal motor para que a empresa consiga aumentar as receitas em 11% no ano que vem.

Para conseguir dar esse salto, a empresa pretende agir em duas frentes. Primeira delas: abrir novos mercados para exportação - atualmente, os principais compradores são México, Arábia Saudita, Equador, Chile, Nigéria e Cuba. Segunda: intensificar a venda de componentes. Este ano serão exportados 3260 motores para os Estados Unidos. Até 2005, o total de motores vendidos para fora do País deverá alcançar 12 mil unidades, afirma Van Shaik. Outro componente que deve ganhar fôlego é o câmbio _ o do carro, não o do dólar. A previsão é passar de 70 unidades exportadas em 2002 para quase 82 000 unidades em 2005 (principalmente para Estados Unidos e Europa).

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A operação brasileira deixou de ser uma unidade isolada para se integrar às estratégias globais da empresa , diz Van Schaik. Essa integração é um dos resultados de uma reestruturação mundial recém-concluída pela companhia. No processo foram demitidos 26 000 funcionários e fechadas seis fábricas.

Líder no mercado de ônibus e caminhões no Brasil, a DaimlerChrysler também luta para melhorar a participação do segmento de automóveis. Em 1999, a montadora inaugurou uma moderna fábrica em Juiz de Fora, Minas Gerais, para montar o Mercedes Classe A. Custo do investimento: 820 milhões de dólares. A capacidade de produção da fábrica mineira é de 70 000 carros, mas ela opera hoje com uma taxa de ociosidade de quase 80%. Em 2002 devem ser produzidos apenas 8300 Mercedes Classe A e 6000 Classe C (destinados à exportação).

A saída encontrada recentemente para preencher esse espaço foi trazer para o Brasil a produção do Smart, um carro pequeno criado em 1997 em parceria com a fabricante suíça de relógios Swatch. Desde o lançamento já foram vendidas 430 000 unidades. A versão com quatro portas do carro será produzida exclusivamente pela fábrica de Juiz de Fora. Van Schaik não dá detalhes do projeto. Nem o investimento total nem quando os carros começarão a ser vendidos.

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