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Crise hídrica pode reduzir fortemente lucro da EDP

Resultado dependerá da decisão do Brasil por realizar um racionamento de água ou não; companhia está tomando medidas para limitar o impacto

Hidrelétrica Santa Fé, da EDP Brasil: as reservas da EDP no Brasil estão atualmente levemente acima dos 30 por cento (divulgação/EDP Brasil)
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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2015 às 08h19.

Berlim - O impacto da seca prolongada no Brasil nas instalações hidrelétricas da EDP - Energias de Portugal no país pode reduzir o lucro principal anual da empresa entre 150 milhões e 200 milhões de euros, disse seu presidente-executivo.

"Espero que seja menos que isso, o piso dessa faixa, ou até menos", disse Antonio Mexia à Reuters durante a conferência do setor.

O Brasil, já afetado pela severa crise hídrica no ano passado, respondeu por 17 por cento do lucro da EDP antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês).

A EDP atua no Brasil através da sua subsidiária Energias do Brasil.

Mexia disse que o resultado dependerá muito da decisão do Brasil por realizar um racionamento de água ou não e que a companhia está tomando medidas para limitar o impacto.

"Os próximos três meses serão cruciais. Estamos tomando medidas para compensar a seca", disse.

As reservas da EDP no Brasil estão atualmente levemente acima dos 30 por cento e Mexia estimou que, ao fim do período seco, o nível deve estar em pelo menos 20 por cento para evitar problemas.

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Mexia disse que o resultado dependerá muito da decisão do Brasil por realizar um racionamento de água ou não e que a companhia está tomando medidas para limitar o impacto.

"Os próximos três meses serão cruciais. Estamos tomando medidas para compensar a seca", disse.

As reservas da EDP no Brasil estão atualmente levemente acima dos 30 por cento e Mexia estimou que, ao fim do período seco, o nível deve estar em pelo menos 20 por cento para evitar problemas.

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