Criação de novas empresas cai 5,9% em janeiro, apurou Serasa
Foram criados 150.958 novos empreendimentos
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2015 às 09h50.
São Paulo - A abertura de novas empresas no Brasil registrou queda de 5,9% em janeiro ante igual mês de 2014, com a criação de 150.958 novos empreendimentos, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas.
Na comparação com dezembro, no entanto, houve avanço de 47,3%, dado que no último mês no ano passado foram criados 102.479 negócios no País.
Ao comentarem o recuo na base de comparação interanual, os economistas da Serasa apontam como causas o "quadro adverso da conjuntura econômica", destacando o aumento dos juros e da carga tributária, aliados à diminuição dos níveis de atividade e de confiança dos agentes econômicos.
"Tal quadro desestimula a abertura de novos empreendimentos", dizem, em nota.
Natureza Jurídica
O segmento dos Microempreendedores Individuais (MEIs) registrou a criação do maior número de empresas em janeiro: 119.555 novos negócios, o que representa 79,2% do total de empresas que surgiram no período.
Em seguida, aparecem as sociedades limitadas (com participação de 8,5%), as empresas individuais (com 8,0% do total) e as empresas de outras naturezas jurídicas (com 4,3%).
Região
A análise dos dados por região revela que houve queda no número de novas empresas nas cinco regiões do País.
Na comparação com janeiro de 2014, a retração foi mais expressiva no Sudeste (7,1%), onde 75.077 negócios foram inaugurados.
No Nordeste, o recuo foi de 5,4%, no Centro-Oeste, de 5,1%, no Norte, de 4,0%, e no Sul, de 3,5%.
Apesar da perda de fôlego, a região Sudeste continua liderando com folga o ranking de participação das regiões no surgimento de empresas.
Quase a metade (49,7%) dos novos empreendimentos surgiram no Sudeste.
O Nordeste aparece em segundo lugar (com participação de 19,6%), seguido pelo Sul (15,9%), Centro-Oeste (9,4%) e pelo Norte (5,5%).
Setor
Na divisão por segmentos, o setor de serviços lidera o nascimento de empresas no acumulado de 2014, com 61,2% do total ou 92.387 novos negócios.
Em seguida aparecem as empresas comerciais, com 45.548 empresas (30,2%) e o setor industrial, com 12.586 novos negócios (8,1%).
Os números de janeiro reforçam a tendência observada desde 2010 de maior participação do setor de serviços, que era de 53,0% há 5 anos, e de declínio do comércio, que respondia por 35,6%, em 2010.
No período, a contribuição da indústria na abertura de novas empresas permaneceu relativamente estável, variando entre 8,0% e 8,5%.
O levantamento sobre o nascimento de empresas considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as unidades federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa.
São Paulo - A abertura de novas empresas no Brasil registrou queda de 5,9% em janeiro ante igual mês de 2014, com a criação de 150.958 novos empreendimentos, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas.
Na comparação com dezembro, no entanto, houve avanço de 47,3%, dado que no último mês no ano passado foram criados 102.479 negócios no País.
Ao comentarem o recuo na base de comparação interanual, os economistas da Serasa apontam como causas o "quadro adverso da conjuntura econômica", destacando o aumento dos juros e da carga tributária, aliados à diminuição dos níveis de atividade e de confiança dos agentes econômicos.
"Tal quadro desestimula a abertura de novos empreendimentos", dizem, em nota.
Natureza Jurídica
O segmento dos Microempreendedores Individuais (MEIs) registrou a criação do maior número de empresas em janeiro: 119.555 novos negócios, o que representa 79,2% do total de empresas que surgiram no período.
Em seguida, aparecem as sociedades limitadas (com participação de 8,5%), as empresas individuais (com 8,0% do total) e as empresas de outras naturezas jurídicas (com 4,3%).
Região
A análise dos dados por região revela que houve queda no número de novas empresas nas cinco regiões do País.
Na comparação com janeiro de 2014, a retração foi mais expressiva no Sudeste (7,1%), onde 75.077 negócios foram inaugurados.
No Nordeste, o recuo foi de 5,4%, no Centro-Oeste, de 5,1%, no Norte, de 4,0%, e no Sul, de 3,5%.
Apesar da perda de fôlego, a região Sudeste continua liderando com folga o ranking de participação das regiões no surgimento de empresas.
Quase a metade (49,7%) dos novos empreendimentos surgiram no Sudeste.
O Nordeste aparece em segundo lugar (com participação de 19,6%), seguido pelo Sul (15,9%), Centro-Oeste (9,4%) e pelo Norte (5,5%).
Setor
Na divisão por segmentos, o setor de serviços lidera o nascimento de empresas no acumulado de 2014, com 61,2% do total ou 92.387 novos negócios.
Em seguida aparecem as empresas comerciais, com 45.548 empresas (30,2%) e o setor industrial, com 12.586 novos negócios (8,1%).
Os números de janeiro reforçam a tendência observada desde 2010 de maior participação do setor de serviços, que era de 53,0% há 5 anos, e de declínio do comércio, que respondia por 35,6%, em 2010.
No período, a contribuição da indústria na abertura de novas empresas permaneceu relativamente estável, variando entre 8,0% e 8,5%.
O levantamento sobre o nascimento de empresas considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as unidades federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa.