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Companhia Siderúrgica do Pecém inicia exportação de placas

A Companhia Siderúrgica do Pecém, mais nova siderúrgica do país e o 1º projeto integrado de produção de aço no Nordeste, iniciou exportações de placas hoje

Trabalhador de siderurgia: usina é um projeto iniciado em 2007 (Akos Stiller/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 22h23.

São Paulo - A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), mais nova siderúrgica do país e o primeiro projeto integrado de produção de aço no Nordeste , iniciou exportações de placas nesta terça-feira, parte de um primeiro lote de 20 mil toneladas que será enviado para a sócia no empreendimento, a sul-coreana Dongkuk.

A usina, um projeto iniciado em 2007 que também tem como sócias a Vale e sul-coreana Posco, tem capacidade máxima de produção anual de 3,156 milhões de toneladas de aço líquido e 3 milhões de toneladas de placas semi-acabadas.

A Vale tem 50 por cento de participação na CSP, Dongkuk 30 por cento e Posco o restante.

O projeto, erguido em São Gonçalo do Amarante (CE), consumiu investimentos de 5,4 bilhões de dólares e deveria ter entrado em operação no segundo semestre do ano passado.

Segundo a companhia, a CSP produzirá toda a energia elétrica que será consumida em sua operação, por meio do reaproveitamento de 100 por cento dos gases gerados no processo siderúrgico. O excedente de energia elétrica será comercializado no mercado nacional de energia.

A CSP iniciou atividade em meio a uma das mais intensas crises do setor siderúrgico brasileiro, que tem sido pressionado pela recessão interna e excesso de capacidade global.

Segundo a entidade que representa o setor, IABr, a produção de aço bruto do Brasil de janeiro a junho caiu 13 por cento sobre o mesmo período do ano passado, para 14,9 milhões de toneladas, enquanto as vendas de aço no mercado interno recuaram 15,5 por cento, a 8,2 milhões de toneladas.

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A usina, um projeto iniciado em 2007 que também tem como sócias a Vale e sul-coreana Posco, tem capacidade máxima de produção anual de 3,156 milhões de toneladas de aço líquido e 3 milhões de toneladas de placas semi-acabadas.

A Vale tem 50 por cento de participação na CSP, Dongkuk 30 por cento e Posco o restante.

O projeto, erguido em São Gonçalo do Amarante (CE), consumiu investimentos de 5,4 bilhões de dólares e deveria ter entrado em operação no segundo semestre do ano passado.

Segundo a companhia, a CSP produzirá toda a energia elétrica que será consumida em sua operação, por meio do reaproveitamento de 100 por cento dos gases gerados no processo siderúrgico. O excedente de energia elétrica será comercializado no mercado nacional de energia.

A CSP iniciou atividade em meio a uma das mais intensas crises do setor siderúrgico brasileiro, que tem sido pressionado pela recessão interna e excesso de capacidade global.

Segundo a entidade que representa o setor, IABr, a produção de aço bruto do Brasil de janeiro a junho caiu 13 por cento sobre o mesmo período do ano passado, para 14,9 milhões de toneladas, enquanto as vendas de aço no mercado interno recuaram 15,5 por cento, a 8,2 milhões de toneladas.

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