Negócios

Comando da Metalfrio deverá ser mantido pela Artésia

O comando da Metalfrio que pertencia à BSH Continental e foi comprada pela Artésia Investimentos na semana passada, deve permanecer o mesmo, pelo menos por enquanto. "Participarei ativamente da gestão", diz Marcelo Lima, sócio-diretor da Artésia. "Mas como não entendemos do mercado de refrigeração comercial, o que vamos fazer num primeiro momento é ouvir, analisar […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

O comando da Metalfrio que pertencia à BSH Continental e foi comprada pela Artésia Investimentos na semana passada, deve permanecer o mesmo, pelo menos por enquanto. "Participarei ativamente da gestão", diz Marcelo Lima, sócio-diretor da Artésia. "Mas como não entendemos do mercado de refrigeração comercial, o que vamos fazer num primeiro momento é ouvir, analisar e aí, quem sabe, agir".

O atual presidente da Metalfrio é Luiz Eduardo Moreira Caio, filho de um dos fundadores da empresa de origem brasileira - que foi criada em 1960, mais tarde incorporada pela Continental e adquirida pela BSH associação entre a Siemens e a Bosh no mercado de eletrodomésticos - em 1994.

A compra da Metalfrio é o quarto investimento da Artésia, empresa de gestão de recursos que além de Lima tem Márcio Camargo como sócio-diretor. Ambos os executivos vieram do mercado financeiro, com passagens pelos bancos Garantia e Credit Suisse First Boston (CSFB). A dupla já investiu em um portal de negócios imobiliários, em meados de 2000, e na agência de publicidade Eugênio, que teve parte das ações vendida para o grupo americano DDB. Em dezembro de 2003, a empresa tornou-se sócia, em parceria com a Stratus e a Intel Capital, braço de capital de risco da Intel, da Neovia, empresa que oferece acesso à internet de alta velocidade por meio de ondas de rádio.

Além de comprar as ações da Metalfrio, a Artésia também fez um aporte de capital de 4 milhões de reais na empresa e negociou com a BSH na Alemanha o alongamento de uma dívida de 7 milhões para três anos - o que reduziu para 5 milhões de reais as dívidas de curto prazo da Metalfrio. O investimento na empresa, afirma Lima, valerá a pena. "A participação de mercado e uma cultura corporativa muito forte são alguns dos quesitos que despertaram nosso interesse", diz ele.

Segundo executivos da Metalfrio, a empresa possui mais de 50% do mercado de refrigeração comercial e cerca de 30% do de freezers horizontais. Em 2003, vendeu 160 000 unidades e faturou 170 milhões de reais, mas não registrou lucro ou prejuízo. "O que já é uma melhora em relação a 2002, quando a empresa fechou no vermelho", diz Lima. Segundo ele, 15% da produção de 2003 da Metalfrio foi destinada ao exterior.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

CFOs do futuro: T&E Summit, da Paytrack, destaca novo papel das lideranças financeiras nas empresas

De Porto Alegre para o mundo: a Elofy traz ao Brasil soluções de RH reconhecidas globalmente

Expansão internacional: Bauducco deve gerar cerca de 600 empregos com nova fábrica nos EUA

Esta fintech chamou atenção do ex-CFO do Nubank oferecendo “Pix internacional” para empresas