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Com uma frase, Beyoncé eleva vendas da rede Red Lobster

As vendas da rede Red Lobster cresceram 33% em um único dia depois que ela foi mencionada pela artista


	Beyoncé no Super Bowl: vendas da Red Lobster cresceram 33% depois que rede foi citada pela artista
 (Matt Cowan/Getty Images)

Beyoncé no Super Bowl: vendas da Red Lobster cresceram 33% depois que rede foi citada pela artista (Matt Cowan/Getty Images)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 14h35.

São Paulo – Na última semana, a artista Beyoncé deu o que falar. No domingo, em seu show de intervalo no Super Bowl, final do campeonato de futebol americano nos Estados Unidos, ela relembrou suas raízes e movimentos que lutam contra o racismo.

Poucos dias antes, ela havia lançado o seu novo single, Formation. Não foram só os fãs que se agitaram com o lançamento, o primeiro em pouco mais de um ano. Uma famosa rede de restaurantes também viu o movimento nas suas lojas prosperar.

As vendas da rede Red Lobster cresceram 33% em um único dia depois que ela foi mencionada nessa música pela artista, como uma forma de agradar um parceiro.

A companhia afirmou que a menção foi uma completa surpresa e só ficou sabendo quando a marca chegou aos assuntos mais comentados do Twitter – foi a primeira vez que isso aconteceu.

“Não temos nenhuma relação com a música e não sabíamos com antecedência de seu lançamento”, disse o presidente da rede de frutos do mar, Kim Lopdrup.

“Está claro que a Beyoncé ajudou a criar alguns fãs de Red Lobster, e estamos gratos por isso”, disse o diretor da rede, Kim Lopdrup. A empresa também atribui o aumento nas vendas à promoção Lobsterfest.

Até o cardápio sofreu alterações com a menção honrosa. Os biscoitos Cheddar Bay Biscuits mudaram de nome para Cheddar “Bey” Biscuits, em homenagem à cantora.

O movimento poderá crescer ainda mais no próximo fim de semana, com a comemoração do Valentine’s Day no dia 14 de fevereiro.

Recuperação

A rede está se recuperando de dificuldades e de queda nas vendas. Em 2014, a Darden Restaurants, sua então controladora, vendeu a companhia por 2,1 bilhões de dólares ao fundo Golden Gate Capital.

No Brasil, a rede fechou uma de suas duas lojas em novembro do ano passado. A unidade da Av. Faria Lima, em São Paulo, fechou as portas em "uma decisão estratégica da companhia, que zela sempre por operações eficientes", afirmou o grupo International Meal Company (IMC), responsável pela marca no Brasil. 

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