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BTG Pactual confirma analisar venda de fatia na Recovery

O negócio pode valer até 1,7 bilhão de reais se incluir a plataforma usada pela Recovery para precificar empréstimos

Persio Arida, do BTG Pactual: os ativos que poderão ser alienados correspondem a 0,2 por cento dos ativos do BTG Pactual (Nelson Ching/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 12h19.

São Paulo - O BTG Pactual confirmou nesta sexta-feira que está em discussões para potencial venda de sua participação na empresa de recuperação de crédito Recovery, além de um portfólio de crédito inadimplente, como parte do plano para levantar recursos com a venda de ativos.

Em comunicado, o BTG Pactual afirmou não poder confirmar se chegou a um acordo para vender a participação na Recovery, se as partes interessadas fizeram ofertas não vinculantes e também não mencionou nomes de candidatos pelo negócio, que correspondem a 0,2 por cento dos ativos do grupo financeiro.

A Lone Star Funds assinou na quinta-feira acordo para negociar com exclusividade a fatia de 50 por cento na Recovery detida pelo BTG Pactual, afirmou à Reuters uma fonte diretamente ligada ao assunto.

O negócio pode valer até 1,7 bilhão de reais se incluir a plataforma usada pela Recovery para precificar empréstimos, disse a fonte, que pediu para não ser identificada. Sem isso, o preço seria ao redor de 800 milhões de reais.

O banco confirmou ainda, em comunicado separado, que vendeu cerca de 900 milhões de reais em créditos e títulos de renda fixa para o Itaú BBA. O valor equivale a cerca de 0,3 por cento dos ativos do BTG Pactual.

Tanto as vendas de empréstimos quanto de participações em investimentos não bancários estão permitindo ao BTG Pactual a reduzir o balanço após a prisão de Esteves no final de novembro desencadear resgates de fundos por clientes e bloqueado o acesso a financiamento no mercado de capitais.

Fortemente dependente de financiamento no mercado de curto prazo e com cerca de 55 por cento dos passivos exigíveis para o refinanciamento de prazo de 90 dias, o BTG Pactual procura mostrar a clientes que as operações estão normais.

Às 12h48, as units do BTG Pactual exibiam queda de 1,8 por cento, a 15,32 reais. Os papéis não fazem parte do Ibovespa, que recuava 2 por cento.

Texto atualizado às 13h18.

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São Paulo - O BTG Pactual confirmou nesta sexta-feira que está em discussões para potencial venda de sua participação na empresa de recuperação de crédito Recovery, além de um portfólio de crédito inadimplente, como parte do plano para levantar recursos com a venda de ativos.

Em comunicado, o BTG Pactual afirmou não poder confirmar se chegou a um acordo para vender a participação na Recovery, se as partes interessadas fizeram ofertas não vinculantes e também não mencionou nomes de candidatos pelo negócio, que correspondem a 0,2 por cento dos ativos do grupo financeiro.

A Lone Star Funds assinou na quinta-feira acordo para negociar com exclusividade a fatia de 50 por cento na Recovery detida pelo BTG Pactual, afirmou à Reuters uma fonte diretamente ligada ao assunto.

O negócio pode valer até 1,7 bilhão de reais se incluir a plataforma usada pela Recovery para precificar empréstimos, disse a fonte, que pediu para não ser identificada. Sem isso, o preço seria ao redor de 800 milhões de reais.

O banco confirmou ainda, em comunicado separado, que vendeu cerca de 900 milhões de reais em créditos e títulos de renda fixa para o Itaú BBA. O valor equivale a cerca de 0,3 por cento dos ativos do BTG Pactual.

Tanto as vendas de empréstimos quanto de participações em investimentos não bancários estão permitindo ao BTG Pactual a reduzir o balanço após a prisão de Esteves no final de novembro desencadear resgates de fundos por clientes e bloqueado o acesso a financiamento no mercado de capitais.

Fortemente dependente de financiamento no mercado de curto prazo e com cerca de 55 por cento dos passivos exigíveis para o refinanciamento de prazo de 90 dias, o BTG Pactual procura mostrar a clientes que as operações estão normais.

Às 12h48, as units do BTG Pactual exibiam queda de 1,8 por cento, a 15,32 reais. Os papéis não fazem parte do Ibovespa, que recuava 2 por cento.

Texto atualizado às 13h18.

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