BTG Pactual compra Bamerindus, como antecipado por EXAME
Fechada por 418 milhões de reais, transação foi revelada na última edição da revista EXAME
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 18h46.
São Paulo - Em comunicado ao mercado, o BTG Pactual anunciou hoje a compra de parte do Bamerindus por 418 milhões de reais. O pagamento será feito em cinco parcelas, sendo a primeira delas na conclusão da operação e as demais nos anos subsequentes. A notícia havia sido antecipada pela coluna Primeiro Lugar da edição 1033 de EXAME, que chegou às bancas em 17 de janeiro.
Em 1997, o britânico HSBC arrematou o Bamerindus. Mas o banco levou apenas uma parte da instituição. A outra, com ativos podres, permaneceu com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Foi justamente essa divisão do negócio que entrou no radar do BTG, que ficou interessado nos créditos fiscais advindos da transação, avaliados em cerca de 1 bilhão de reais.
Agora, o banco do bilionário André Esteves ficará com uma participação societária superior a 98% do capital social do Bamerindus e direitos creditórios que "serão utilizados futuramente no contexto das atividades de crédito do banco".
O BTG acrescentou, em nota, que a liquidação extrajudicial do banco paranaense será cessada antes do fechamento do negócio. Assim, o Bamerindus terá parte de seus passivos financeiros liquidados ou saneados, ficando com um patrimônio líquido positivo. O banco reiteirou que a marca Bamerindus não faz parte dos ativos da instituição adquirida.
São Paulo - Em comunicado ao mercado, o BTG Pactual anunciou hoje a compra de parte do Bamerindus por 418 milhões de reais. O pagamento será feito em cinco parcelas, sendo a primeira delas na conclusão da operação e as demais nos anos subsequentes. A notícia havia sido antecipada pela coluna Primeiro Lugar da edição 1033 de EXAME, que chegou às bancas em 17 de janeiro.
Em 1997, o britânico HSBC arrematou o Bamerindus. Mas o banco levou apenas uma parte da instituição. A outra, com ativos podres, permaneceu com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Foi justamente essa divisão do negócio que entrou no radar do BTG, que ficou interessado nos créditos fiscais advindos da transação, avaliados em cerca de 1 bilhão de reais.
Agora, o banco do bilionário André Esteves ficará com uma participação societária superior a 98% do capital social do Bamerindus e direitos creditórios que "serão utilizados futuramente no contexto das atividades de crédito do banco".
O BTG acrescentou, em nota, que a liquidação extrajudicial do banco paranaense será cessada antes do fechamento do negócio. Assim, o Bamerindus terá parte de seus passivos financeiros liquidados ou saneados, ficando com um patrimônio líquido positivo. O banco reiteirou que a marca Bamerindus não faz parte dos ativos da instituição adquirida.