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BRF diz que rentabilidade veio abaixo do esperado

Empresa teve elevado aumento dos custos de produção, segundo o presidente

"Neste trimestre vimos um aumento dos custos de grãos em velocidade nunca vista", disse José Antonio do Prado Fay (Raul Júnior/Você S/A)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 10h30.

São Paulo - A rentabilidade da Brasil Foods veio abaixo do esperado pela companhia por fatores conjunturais no último trimestre, como o elevado aumento dos custos de produção, disse o presidente da empresa nesta segunda-feira.

"Neste trimestre vimos um aumento dos custos de grãos em velocidade nunca vista. Isso faz com que a velocidade de repasse também que ser muito grande", disse José Antonio do Prado Fay, ao comentar os resultados do segundo trimestre em evento com analistas.

Ele acrescentou que o cenário macroeconômico brasileiro "preocupa, mas não atrapalha" as operações da companhia.

O executivo ressaltou que o principal evento do trimestre foi a operação do termo de compromisso de desempenho (TCD), firmado com o órgão antitruste brasileiro no ano passado, quando a incorporação da Sadia pela Perdigao foi aprovada. Mas ele ressalta que a companhia nao esperava a atual conjuntura, que eleva custos e torna mais complexa a execução do TCD.

O vice-presidente de finanças da BRF, Leopoldo Saboya, observa que já começou a haver repasse dos preços no mercado interno.

"O fato é que estamos com despesas maiores, num momento em que a gente prepara a companhia (para crescer)... A companhia está, desde o comeco do ano, com um plano de redução de despesas muito forte", disse Saboya.

Segundo ele, os investimentos de 490 milhões de reais realizados pela companhia deste ano ainda são decorrentes da incorporação. "Ainda estamos em processo de fusão. Ainda estamos em processo de compatibilização do capex", afirmou o vice-presidente, referindo-se às medidas para concluir a integração entre Sadia e Perdigão.

O capex total da companhia foi de 611 milhões de reais, porque inclui os investimentos em rebanhos.

Saboya explicou que a companhia tirou uma série de ativos de circulação, como plantas que eram multimarcas --Sadia e Perdigao-- e que foram alienadas, e por isso o processo de produção teve que ser transferido para outras fábricas da BRF, o que gerou um custo em curto espaço de tempo.

O lançamento de uma série de produtos também teve impacto nos custos operacionais. "Temos custos neste processo, não é só o custo dos grãos", completou.

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São Paulo - A rentabilidade da Brasil Foods veio abaixo do esperado pela companhia por fatores conjunturais no último trimestre, como o elevado aumento dos custos de produção, disse o presidente da empresa nesta segunda-feira.

"Neste trimestre vimos um aumento dos custos de grãos em velocidade nunca vista. Isso faz com que a velocidade de repasse também que ser muito grande", disse José Antonio do Prado Fay, ao comentar os resultados do segundo trimestre em evento com analistas.

Ele acrescentou que o cenário macroeconômico brasileiro "preocupa, mas não atrapalha" as operações da companhia.

O executivo ressaltou que o principal evento do trimestre foi a operação do termo de compromisso de desempenho (TCD), firmado com o órgão antitruste brasileiro no ano passado, quando a incorporação da Sadia pela Perdigao foi aprovada. Mas ele ressalta que a companhia nao esperava a atual conjuntura, que eleva custos e torna mais complexa a execução do TCD.

O vice-presidente de finanças da BRF, Leopoldo Saboya, observa que já começou a haver repasse dos preços no mercado interno.

"O fato é que estamos com despesas maiores, num momento em que a gente prepara a companhia (para crescer)... A companhia está, desde o comeco do ano, com um plano de redução de despesas muito forte", disse Saboya.

Segundo ele, os investimentos de 490 milhões de reais realizados pela companhia deste ano ainda são decorrentes da incorporação. "Ainda estamos em processo de fusão. Ainda estamos em processo de compatibilização do capex", afirmou o vice-presidente, referindo-se às medidas para concluir a integração entre Sadia e Perdigão.

O capex total da companhia foi de 611 milhões de reais, porque inclui os investimentos em rebanhos.

Saboya explicou que a companhia tirou uma série de ativos de circulação, como plantas que eram multimarcas --Sadia e Perdigao-- e que foram alienadas, e por isso o processo de produção teve que ser transferido para outras fábricas da BRF, o que gerou um custo em curto espaço de tempo.

O lançamento de uma série de produtos também teve impacto nos custos operacionais. "Temos custos neste processo, não é só o custo dos grãos", completou.

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