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Brasilcel será a maior empresa de telefonia móvel da AL

Ano novo, empresa nova: sócio, marca, sede. À primeira vista, 2003 será um ano cheio de novidades para a Telefônica Celular, a não ser pela tecnologia adotada pela companhia de telefonia móvel, que continuará a ser o sistema CDMA. No início do próximo ano, a empresa do grupo espanhol Telefônica -- que atua no Rio […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Ano novo, empresa nova: sócio, marca, sede. À primeira vista, 2003 será um ano cheio de novidades para a Telefônica Celular, a não ser pela tecnologia adotada pela companhia de telefonia móvel, que continuará a ser o sistema CDMA. No início do próximo ano, a empresa do grupo espanhol Telefônica -- que atua no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Sul - conclui seu processo de fusão com a Portugal Telecom. Com a formação da joint-venture Brasilcel, que será a maior empresa de telefonia móvel da América Latina, com mais de 13 milhões de clientes, os celulares deixarão de ter a marca Telefônica e a sede da empresa passará a ser em São Paulo. Hoje, a sede da Telefônica Celular é no Rio de Janeiro.

As mudanças ainda estão em estudo, o que leva a empresa a não divulgar nada oficialmente, mas a expectativa é de que no Rio de Janeiro continue apenas o comando de poucas áreas. A alteração da marca, por sua vez, deverá estar decidida no primeiro trimestre de 2003.

Nesta terça-feira (17/12), o vice-presidente executivo da empresa, Paulo Cesar Teixeira, fez um balanço das ações da Telefônica Celular em 2002 e comentou a dificuldade do processo de fusão. Estamos integrando as equipes de executivos aos poucos. Não é uma tarefa simples para uma empresa que terá 40% do mercado , disse Teixeira. O executivo não quis dar mais detalhes sobre as negociações, como o volume de novos investimentos acertado com os novos sócios. Só teremos mais novidades em janeiro , disse.

Teixeira revelou, porém, que a consolidação da joint-venture será capaz de assegurar equilíbrio nas operações da empresa diante das novas regras da telefonia celular. Batizadas como Serviço Móvel Pessoal (SMP), as regras firmadas pela Anatel trazem mudanças para o usuário, como uma nova forma de cobrança das ligações interurbanas pelo celular.

Uma das poucas certezas que se tem em relação ao futuro da companhia é a manutenção do sistema CDMA. Enquanto a ATL, sua concorrente nos mercados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, decide adotar a tecnologia GSM -- a mesma da TIM e da OI -, a Telefônica Celular reafirma sua aposta no CDMA. É um sistema mais moderno, com uma cobertura satisfatória e que chega a sua terceira geração com muito futuro pela frente , diz Teixeira. O GSM precisa de muitos investimentos para chegar onde já estamos.

O vice-presidente da empresa observa com atenção a concorrência e diz que 2003 será marcado pela grande dinâmica no setor. Segundo ele, com quatro operadoras atuando na mesma praça, como em poucos lugares no mundo , o mercado estará sempre muito agitado. A toda hora serão lançados novos produtos , diz Teixeira. Se havia quem dissesse que a telefonia móvel já é um mercado saturado, 2002 provou que esse esgotamento não existiu.

Uma das estratégias da empresa para o próximo ano é ampliar sua atuação no segmento corporativo, que responde hoje por metade das vendas de celulares pós-pagos, o que representa 12,5% do faturamento da companhia. As empresas médias e pequenas são nosso alvo, já que as grandes estão bem servidas. Outra meta da Telefônica Celular é investir na fidelização de sua atual base de clientes - mais de 6 milhões - com o lançamento de novos produtos.

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