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Bolívia busca compradores de gás após Petrobras sinalizar redução

Um contrato existente entre a YPFB Chaco e a Petrobras envolve 30 milhões de metros cúbicos por dia de fornecimento de gás

Petrobras: à medida que a produção de gás da própria Petrobras cresce, a estatal notificou a YPFB que não irá renovar o contrato sob os mesmos termos (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 8 de março de 2017 às 16h12.

Houston - A Bolívia está lutando para encontrar novos compradores para seu gás natural após a Petrobras sinalizar que tem planos de reduzir as importações do país vizinho, disse a estatal boliviana YPFB Chaco nesta quarta-feira.

Um contrato existente entre a YPFB Chaco e a Petrobras envolve 30 milhões de metros cúbicos por dia de fornecimento de gás sob um mecanismo "take-or-pay", fazendo do Brasil o principal comprador de gás boliviano. O contrato vence em 2019.

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Mas à medida que a produção de gás da própria Petrobras cresce, a estatal notificou a YPFB que não irá renovar o contrato sob os mesmos termos, forçando a empresa boliviana a encontrar novos compradores no Brasil.

"O contrato com o Brasil nos preocupa. Estamos no momento negociando com a Petrobras os termos para os novos contratos ou um adendo ao contrato existente", disse Oscar Claros, gerente-geral da YPFB Chaco, nos bastidores da conferência de energia Ceraweek, em Houston.

Os preços para a Petrobras após 2019 não foram acordados ainda, enquanto muitos possíveis compradores também do Brasil estão envolvidos nas negociações, disse Claros.

"Poderemos finalmente estabelecer preços diferentes para muitos consumidores, o que é bom para nós, mas vai levar tempo para ter mais de cinco contratos prontos" , disse Claros.

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