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BNDES prepara venda de participação na Eletropaulo

Hoje, o banco possui 49,9% das ações ordinárias da holding e 100% das preferenciais

Principais interessados são CPFL Energia, Cemig, Tractebel e Neoenergia (Bia Parreiras/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 16h39.

São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está prestes a retomar o processo de venda de sua participação na Brasiliana, holding que controla a distribuidora AES Eletropaulo (SP) e a geradora AES Tietê. A instituição está concluindo o processo para a contratação de um banco com vistas a estruturar o leilão de venda de sua fatia acionária na empresa, que também controla a térmica a gás natural AES Uruguaiana e a operadora de telecomunicações AES Atimus.

Hoje, o BNDES detém 49,9% das ações ordinárias da Brasiliana e 100% das preferenciais, o que representa 53,8% do capital total da empresa. O banco de fomento é sócio da americana AES Corp., que controla a companhia com 50% mais uma ação das ON. A movimentação da instituição para vender essa fatia acionária já tem provocado reações no mercado.

Segundo apurou a Agência Estado, os principais interessados no ativo estão contratando advisors para auxiliar na operação. No passado, já demonstraram interesse a CPFL Energia, a Cemig, a Tractebel e a Neoenergia. O pano de fundo do negócio está relacionado à necessidade de recursos do BNDES para continuar a sua política de financiar os seus projetos de infraestrutura e participar de novas oportunidades de investimento.

Nos cálculos dos analistas do Itaú BBA, Marcos Severine, Marcel Shiomi e Mariana Coelho, o banco de fomento poderia obter, no mínimo, R$ 4,8 bilhões com a operação, sendo este o valor de mercado da participação da instituição no ativo.

Procurado, o BNDES informou que não poderia se pronunciar sobre o tema, por envolver empresas de capital aberto.

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Hoje, o BNDES detém 49,9% das ações ordinárias da Brasiliana e 100% das preferenciais, o que representa 53,8% do capital total da empresa. O banco de fomento é sócio da americana AES Corp., que controla a companhia com 50% mais uma ação das ON. A movimentação da instituição para vender essa fatia acionária já tem provocado reações no mercado.

Segundo apurou a Agência Estado, os principais interessados no ativo estão contratando advisors para auxiliar na operação. No passado, já demonstraram interesse a CPFL Energia, a Cemig, a Tractebel e a Neoenergia. O pano de fundo do negócio está relacionado à necessidade de recursos do BNDES para continuar a sua política de financiar os seus projetos de infraestrutura e participar de novas oportunidades de investimento.

Nos cálculos dos analistas do Itaú BBA, Marcos Severine, Marcel Shiomi e Mariana Coelho, o banco de fomento poderia obter, no mínimo, R$ 4,8 bilhões com a operação, sendo este o valor de mercado da participação da instituição no ativo.

Procurado, o BNDES informou que não poderia se pronunciar sobre o tema, por envolver empresas de capital aberto.

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