Negócios

BMW vê crescente protecionismo em economias emergentes

Informação foi dada pelo diretor de vendas Ian Robertson nesta segunda-feira, durante o Salão de Detroit, citando países como Brasil, Argentina, Turquia, Rússia e Índia

A BMW, maior fabricante do mundo de carros de luxo, planeja construir sua primeira fábrica na América Latina (Kevork Djansezian/Getty Images)

A BMW, maior fabricante do mundo de carros de luxo, planeja construir sua primeira fábrica na América Latina (Kevork Djansezian/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 18h02.

Detroit - A BMW está vendo uma tendência de crescente protecionismo nas economias emergentes que estão tentando atrair investimentos estrangeiros e ter maior produção local em detrimento das importações.

"Estamos vendo nestes países um aumento de protecionismo", declarou o diretor de vendas Ian Robertson nesta segunda-feira, durante o Detroit Car Show, citando países como Brasil, Argentina, Turquia, Rússia e Índia.

"Já se foi o tempo de ser tachado como um fabricante local com um mínimo de regionalidade. No passado, fui a fábricas em que literalmente tudo o que se fazia era colocar as rodas no carro", acrescentou.

A BMW, maior fabricante do mundo de carros de luxo, planeja construir sua primeira fábrica na América Latina e está escolhendo entre dois lugares.

O grupo está tentando aumentar a capacidade de produção em países emergentes como Rússia e Índia, afirmou Robertson nesta segunda-feira.

"Os critérios dos governos atualmente são muito específicos, como a obrigação de soldar e pintar carroceria. Esses critérios são feitos para evitar o envio somente da carroceria pintada, o que ainda fazemos dos Estados Unidos para a Rússia", disse o diretor.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaBMWEmpresasEmpresas alemãsIndústriaIndústrias em geralInvestimentos de empresasPaíses emergentes

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame