O grupo alemão Basf deve completar investimento de 252 milhões de euros nas suas operações brasileiras no período de 2007 a 2012. "É um novo ciclo de investimentos, de olho no futuro", diz Luiz Fernando Figueiredo, vice-presidente da Basf no Brasil. De acordo com ele, o grupo encerrou um ciclo em 2005 que incluiu a multiplicação por quatro da capacidade de produção de poliéster e o ampliação do parque fabricantes das tintas Suvinil, entre outras iniciativas.

O novo plano leva em conta que o Brasil deverá apresentar um crescimento econômico anual na média de 3,5% a 4% nos próximos anos, impulsionado por setores como a construção civil e a indústria automobilística, dois dos principais mercados da Basf. Nesse último setor, o grupo deve aproveitar a aquisição feita no ano passado de uma empresa fabricante de catalisadores para automóveis.

Com a demanda em alta, já no início de 2008 a unidade que manufatura esses produtos deve ter a capacidade ampliada em 50%. Há outras oportunidades sendo estudadas. "Estamos olhando muito de perto as possibilidades do mercado de biodiesel", afirma Figueiredo. A Basf pode se tornar uma fornecedora de matéria-prima para o biodiesel, como já faz na Alemanha, onde esse mercado é o mais desenvolvido do mundo.

O plano de investimentos da Basf abrange lançamento de novos produtos em diversas frentes, aquisição de equipamentos para ampliação de capacidade e também a construção de uma nova fábrica. "Mas não posso dizer de que produto", afirma Figueiredo, para não dar pistas à concorrência