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Banco do Brasil não sente alteração no desembolso do crédito com greve

Presidente disse que banco não considera rever seu guidance para crédito e que indicadores de inadimplência ainda não foram afetados pelas paralisações

Banco do Brasil: banco espera que sua carteira de crédito ampliada orgânica interna cresça entre 1% e 4% neste exercício (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de maio de 2018 às 19h36.

São Paulo - O presidente do Banco do Brasil , Paulo Caffarelli, afirmou que a instituição financeira ainda não teve seus desembolsos de crédito afetados pela greve dos caminhoneiros , que está no nono dia.

Ele afirmou que o banco não considera rever seu guidance para crédito neste ano e que também os indicadores de inadimplência da instituição ainda não foram afetados pelas paralisações.

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Apesar do primeiro trimestre ter vindo abaixo do esperado para o ano, o BB espera que sua carteira de crédito ampliada orgânica interna cresça entre 1% e 4% neste exercício.

"Os desembolsos de 2018 seguem melhores que os de 2017, mas temos vencimentos ocorrendo. Não tivemos impacto até o momento e nossas 5 mil agências seguem funcionando normalmente", afirmou Caffarelli a jornalistas, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2018.

Sobre o impacto da greve no segundo trimestre, o presidente do BB disse que não é possível fazer uma análise, uma vez que ainda restam cerca de 40 dias para o término do período. Também é cedo para avaliar, conforme ele, se as paralisações tendem a afetar o processo de retomada, principalmente, na pessoa jurídica que ainda não voltou a tomar crédito para investir.

Algumas empresas, de acordo com Caffarelli, tendem a ser impactadas pela greve dos caminhoneiros, mas o BB tem linhas de crédito específicas para atender a pessoa jurídica.

"Precisamos esperar. A extensão da greve ainda não temos. Até ontem (segunda-feira, 28), quando fechamos o banco, no final do dia, não tivemos nenhuma diferença de movimento em função da greve", explicou o executivo.

Em relação ao numerário dos caixas eletrônicos (ATMs, na sigla em inglês), o presidente do BB afirmou que o banco tem volume adequado para fazer frente às necessidades de seus clientes e que há, inclusive, uma discussão no âmbito da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para acompanhar o tema.

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