Negócios

Aumento nos furtos de veículos prejudica a Porto Seguro

Elevação na taxa de sinistralidade tem impacto negativo sobre a rentabilidade da companhia

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

O Estado de São Paulo viu o número de furtos de veículos aumentar no primeiro trimestre, após quedas consecutivas nos últimos quatro anos. Quem sai prejudicada, além dos proprietários, é a própria seguradora Porto Seguro, na visão da Fator Corretora.

Os analistas explicam que a elevação do crime de 33% para 19,3 mil impulsionou também a taxa de sinistralidade da carteira de seguros de automóveis da companhia.

A maior criminalidade impõe a necessidade de aumento de preço nos modelos de precificação de seguros. Porém, considerando o cenário mais adverso na economia e no setor, pode levar à perda de rentabilidade das operações, caso a seguradora não consiga repassar o aumento dos furtos nos preços.

Com isso, nos três primeiros meses de 2009, a tava de sinistralidade da Porto Seguro saltou 8,6 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2008 e 5 pontos percentuais frente ao mesmo período do ano anterior. A corretora lembra que uma situação semelhante ocorreu no Rio de Janeiro, impactando, principalmente, a Azul Seguros.

Em consequência, os analistas revisaram suas projeções, estimando que a sinistralidade da carteira de automóveis avance para 54,2% em 2009, alta de 1,9 ponto percentual. Quanto às ações da Porto Seguro, o preço-alvo para os papéis ficou em 15,50 reais para junho de 2010, com recomendação de manter.

Nessa sessão, as ações (PSSA3) apresentavam leve baixa de 0,20% às 15h40, sendo negociadas a 14,71 reais. Ao mesmo tempo, o Ibovespa, principal índice de referência para a bolsa brasileira, caía 0,29%.
 

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame