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Associação de pilotos da Varig rejeita fusão

A Associação dos Pilotos da Varig (Apvar), um dos principais grupos de combate à fusão das duas companhias, viu a assinatura do contrato de associação como uma tentativa de reacender o processo de união. "A fusão tinha entrado num clima de que não sairia e está se buscando quebrar esse ambiente", diz o vice-presidente da […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Associação dos Pilotos da Varig (Apvar), um dos principais grupos de combate à fusão das duas companhias, viu a assinatura do contrato de associação como uma tentativa de reacender o processo de união. "A fusão tinha entrado num clima de que não sairia e está se buscando quebrar esse ambiente", diz o vice-presidente da Apvar, Márcio Marsillac. "A idéia da fusão estava morrendo por si mesma pois se mostrou uma saída ruim para a crise das empresas.

Segundo ele, esse contrato também descumpre a decisão da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, que dera liminar impedindo o avanço da fusão enquanto o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não se manifestasse sobre a união. Esse contrato não representa coisa alguma , afirmou ele. "É apenas uma ação de efeito psicológico. Na sua opinião, se a intenção dos signatários era acelerar a liberação de recursos do BNDES para as empresas, eles estão se iludindo, pois o banco espera garantias mais concretas de que a fusão sairá.

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Marsillac aguarda também que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investigue se a notícia da assinatura do contrato pelas empresas chegou a alguns investidores antes da divulgação oficial. É no mínimo suspeito que as ações da Varig tenham subido tanto nos dois dias anteriores à assinatura do contrato , disse.

Nesta quinta-feira (18/9), um comitê de deputados e senadores deverá protocolar um pedido de audiência pública de técnicos da Apvar, membros da CUT e da Força Sindical com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Queremos pedir que o presidente supervisione pessoalmente o processo de fusão entre as duas empresas , disse Marsillac. Vislumbramos uma alternativa a esse processo com a participação dos trabalhadores. Ele admite que, qualquer que seja o rumo tomado, haverá necessidade de enxugar o quadro de pessoal das duas empresas.

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