Argentina e Venezuela podem atingir resultados da Ford
Preocupação sobre como os governos dos dois países vão tentar estabilizar suas economias tem feito a Ford repensar suas perspectivas para a América do Sul
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 07h28.
Dearborn - A Ford juntou-se a um crescente grupo de companhias multinacionais a manifestar preocupação de que turbulências econômicas na Venezuela e Argentina poderão impactar os resultados de 2014.
Alta inflação na Argentina e Venezuela, junto com preocupação sobre como os governos dos dois países vão tentar estabilizar suas economias tem feito a Ford repensar suas perspectivas para a América do Sul.
Os preços ao consumidor saltaram mais de 50 por cento no ano passado na Venezuela e analistas do setor privado afirmam que a inflação atingiu 25 por cento na Argentina em 2013, impulsionada por desvalorização das moedas em ambos os países.
A previsão apresentada pela Ford há seis semanas para a companhia era de repetição da performance de 2013 na América do Sul, quando a empresa teve prejuízo de 34 milhões de dólares antes de impostos em comparação com lucro de 213 milhões em 2012. O prejuízo da Ford apenas no quarto trimestre na América do Sul somou 126 milhões de dólares.
"Estamos mais preocupados desde dezembro" sobre a performance da companhia na América do Sul, disse o vice-presidente financeiro da Ford, Bob Shanks, a jornalistas. A companhia divulgou na véspera lucro anual de antes de impostos de 8,57 bilhões de dólares.
"Eu acho que é uma região que precisaremos continuar observando muito de perto", disse o executivo.
Acompanhando a preocupação da Ford, o novo vice-presidente financeiro da General Motors, Chuck Stevens, afirmou recentemente que as operações da GM na América do Sul tiveram um segundo ano consecutivo de lucro em 2013, mas a continuação da volatilidade na Argentina e Venezuela apresenta risco financeiro.
Dearborn - A Ford juntou-se a um crescente grupo de companhias multinacionais a manifestar preocupação de que turbulências econômicas na Venezuela e Argentina poderão impactar os resultados de 2014.
Alta inflação na Argentina e Venezuela, junto com preocupação sobre como os governos dos dois países vão tentar estabilizar suas economias tem feito a Ford repensar suas perspectivas para a América do Sul.
Os preços ao consumidor saltaram mais de 50 por cento no ano passado na Venezuela e analistas do setor privado afirmam que a inflação atingiu 25 por cento na Argentina em 2013, impulsionada por desvalorização das moedas em ambos os países.
A previsão apresentada pela Ford há seis semanas para a companhia era de repetição da performance de 2013 na América do Sul, quando a empresa teve prejuízo de 34 milhões de dólares antes de impostos em comparação com lucro de 213 milhões em 2012. O prejuízo da Ford apenas no quarto trimestre na América do Sul somou 126 milhões de dólares.
"Estamos mais preocupados desde dezembro" sobre a performance da companhia na América do Sul, disse o vice-presidente financeiro da Ford, Bob Shanks, a jornalistas. A companhia divulgou na véspera lucro anual de antes de impostos de 8,57 bilhões de dólares.
"Eu acho que é uma região que precisaremos continuar observando muito de perto", disse o executivo.
Acompanhando a preocupação da Ford, o novo vice-presidente financeiro da General Motors, Chuck Stevens, afirmou recentemente que as operações da GM na América do Sul tiveram um segundo ano consecutivo de lucro em 2013, mas a continuação da volatilidade na Argentina e Venezuela apresenta risco financeiro.