Andrea Mangoni é o novo presidente da TIM Brasil
Ex-diretor financeiro da Telecom Itália, executivo já assumira o cargo interinamente em maio, com a saída de Luca Luciani
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2012 às 15h41.
São Paulo - Em meio à recente turbulência no mercado de celulares, a TIM escolheu Andrea Mangoni como novo presidente das suas operações no Brasil. Em fato relevante divulgado ontem, a companhia confirmou a eleição do executivo pelo conselho de administração nesta quinta-feira. Mangoni trabalhava como diretor financeiro da Telecom na Itália e veio para o país em maio para assumir o cargo de CEO interinamente.
De acordo com a nota do colunista Lauro Jardim, da revista Veja, outros nomes foram cogitados para o cargo nesse meio tempo, passando por João Cox, ex-Claro, e por Zeinal Bava, no comando da Portugal Telecom. A decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de proibir a venda de novas linhas da TIM em 18 estados, no entanto, teria feito a companhia eleger definitivamente Mangoni como seu novo presidente-executivo.
Troca-troca
A empresa de telefonia estava sem CEO desde o início de maio, quando o ex-presidente Luca Luciani renunciou ao cargo. Sua saída foi ligada ao encerramento de uma investigação sobre o aumento artificial do número de clientes da Telecom Itália por meio do registro irregular de chips. Entre 2005 e 2005, período analisado pela Promotoria de Milão, Luciani era um dos diretores da companhia.
Em entrevista à EXAME, o presidente da Telecom Itália, Franco Barnabé, chegou a afirmar que o episódio teria causado muito ruído no mercado, o que poderia atrapalhar a reputação da TIM. "Decidimos que era melhor para ele e para a empresa que separássemos nossos futuros", disse.
Desde que Luciani assumiu o leme da companhia no Brasil, em 2009, a TIM conquistou 28 milhões de clientes e o segundo lugar no ranking da telefonia móvel, tomando o posto da Claro. No mesmo período, os lucros da empresa foram multiplicados por seis. O grande modelo abraçado pelo executivo foi a cobrança pela chamada ao invés dos minutos falados, estendendo a possibilidade “ilimitada” às ligações interurbanas. Com o plano, a TIM assumiu a liderança nas chamadas móveis de longa distância e viu sua base de clientes crescer a passos largos.
Apesar de ter garantido maior participação à operadora, a estratégia teria, por outro lado, diminuído a qualidade do serviço. Segundo a Anatel, interrupção de chamadas e falta de cobertura estariam entre as deficiências apontadas pelos usuários. Na noite de ontem, pouco após se reunir com a Agência, a TIM anunciou que recorreria na Justiça contra a decisão de suspender a venda de planos a partir desta segunda-feira.
São Paulo - Em meio à recente turbulência no mercado de celulares, a TIM escolheu Andrea Mangoni como novo presidente das suas operações no Brasil. Em fato relevante divulgado ontem, a companhia confirmou a eleição do executivo pelo conselho de administração nesta quinta-feira. Mangoni trabalhava como diretor financeiro da Telecom na Itália e veio para o país em maio para assumir o cargo de CEO interinamente.
De acordo com a nota do colunista Lauro Jardim, da revista Veja, outros nomes foram cogitados para o cargo nesse meio tempo, passando por João Cox, ex-Claro, e por Zeinal Bava, no comando da Portugal Telecom. A decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de proibir a venda de novas linhas da TIM em 18 estados, no entanto, teria feito a companhia eleger definitivamente Mangoni como seu novo presidente-executivo.
Troca-troca
A empresa de telefonia estava sem CEO desde o início de maio, quando o ex-presidente Luca Luciani renunciou ao cargo. Sua saída foi ligada ao encerramento de uma investigação sobre o aumento artificial do número de clientes da Telecom Itália por meio do registro irregular de chips. Entre 2005 e 2005, período analisado pela Promotoria de Milão, Luciani era um dos diretores da companhia.
Em entrevista à EXAME, o presidente da Telecom Itália, Franco Barnabé, chegou a afirmar que o episódio teria causado muito ruído no mercado, o que poderia atrapalhar a reputação da TIM. "Decidimos que era melhor para ele e para a empresa que separássemos nossos futuros", disse.
Desde que Luciani assumiu o leme da companhia no Brasil, em 2009, a TIM conquistou 28 milhões de clientes e o segundo lugar no ranking da telefonia móvel, tomando o posto da Claro. No mesmo período, os lucros da empresa foram multiplicados por seis. O grande modelo abraçado pelo executivo foi a cobrança pela chamada ao invés dos minutos falados, estendendo a possibilidade “ilimitada” às ligações interurbanas. Com o plano, a TIM assumiu a liderança nas chamadas móveis de longa distância e viu sua base de clientes crescer a passos largos.
Apesar de ter garantido maior participação à operadora, a estratégia teria, por outro lado, diminuído a qualidade do serviço. Segundo a Anatel, interrupção de chamadas e falta de cobertura estariam entre as deficiências apontadas pelos usuários. Na noite de ontem, pouco após se reunir com a Agência, a TIM anunciou que recorreria na Justiça contra a decisão de suspender a venda de planos a partir desta segunda-feira.