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Anatel acatará decisão do Cade sobre Telefônica, diz Rezende

Presidente da Anatel disse que o órgão irá acatar decisões do Cade e avaliar se será necessária alguma medida complementar

João Batista de Rezende, presidente da Anatel: "decisão do Cade é natural do ponto de vista concorrencial. Essa é a competência do Cade", reforçou (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 18h09.

Brasília - O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel ), João Rezende, disse nesta segunda-feira, 09, que o órgão irá acatar as decisões tomadas na semana passada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) e avaliar se será necessária alguma medida complementar para que as ordens do tribunal antitruste possam ser cumpridas.

Na última quarta-feira, 04, o Cade impôs restrições ao aumento do capital da Telefônica na Telco, que detém 22,4% do capital da Telecom Itália. Na ocasião, o órgão de defesa da concorrência determinou que a operação anunciada na Europa em setembro deste ano só pode prosseguir se a Telefônica vender 50% da Vivo - e desistir do aumento de 3% no capital da Telco - ou se a Telecom Itália vender a TIM Brasil para uma empresa estrangeira que ainda não atue no País.

"A decisão do Cade é soberana", comentou Rezende, que tomou posse nesta segunda-feira para um novo mandato no comando da Anatel. "A decisão do Cade é natural do ponto de vista concorrencial. Essa é a competência do Cade", reforçou. Segundo ele, a Superintendência de Competição da Anatel deve analisar a decisão do órgão antitruste.

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Brasília - O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel ), João Rezende, disse nesta segunda-feira, 09, que o órgão irá acatar as decisões tomadas na semana passada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) e avaliar se será necessária alguma medida complementar para que as ordens do tribunal antitruste possam ser cumpridas.

Na última quarta-feira, 04, o Cade impôs restrições ao aumento do capital da Telefônica na Telco, que detém 22,4% do capital da Telecom Itália. Na ocasião, o órgão de defesa da concorrência determinou que a operação anunciada na Europa em setembro deste ano só pode prosseguir se a Telefônica vender 50% da Vivo - e desistir do aumento de 3% no capital da Telco - ou se a Telecom Itália vender a TIM Brasil para uma empresa estrangeira que ainda não atue no País.

"A decisão do Cade é soberana", comentou Rezende, que tomou posse nesta segunda-feira para um novo mandato no comando da Anatel. "A decisão do Cade é natural do ponto de vista concorrencial. Essa é a competência do Cade", reforçou. Segundo ele, a Superintendência de Competição da Anatel deve analisar a decisão do órgão antitruste.

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