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Ambev leva projeto de acesso à água para pessoas da grande SP

Inicialmente, projeto da Ambev beneficia mais de 24 mil pessoas da região Leste da capital Paulista e do Alto Tietê, nas cidades de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Salesópolis e Suzano

Ama: água da Ambev para quem não tem (Ambev/Divulgação)

Marina Filippe

Publicado em 6 de setembro de 2021 às 07h00.

A falta de acesso à água potável é uma realidade também nos grandes centros urbanos. Para ajudar a mudar esse cenário, a Ambev está ampliando o papel social da sua água AMA do semiárido brasileiro para grandes cidades.

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O projeto, que teve início em agosto e será desenvolvido durante todo o mês de setembro em parceria com a Deep, prevê a distribuição de 6 mil filtros de barro a comunidades, como forma de melhorar o acesso destas comunidades à água filtrada.

Inicialmente, mais de 24 mil pessoas serão beneficiadas com a entrega dos filtros durante os meses de agosto e setembro em comunidades da região Leste da capital Paulista e do Alto Tietê, nas cidades de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Salesópolis e Suzano.

Para ampliação do papel social da água AMA, a companhia diagnosticou a necessidade de melhorar a qualidade da água consumida por estas comunidades. A solução veio no tradicional e conhecido filtro de barro, que elimina aproximadamente 95% do cloro, parasitas, e metais pesados, além da cerâmica reduzir a temperatura da água em até 5 graus centígrados se o filtro for mantido em local protegido, tornando a água fresquinha e pronta para o consumo.

"Começamos, em 2017, no semiárido do Brasil e nossos esforços não param. Agora, AMA quer ajudar a reverter realidades invisíveis dos grandes centros. Depois de estudos de viabilidade técnica, chegamos a um formato que atende demanda e a necessidade dessa região, dando acesso à água de qualidade para as famílias beberem e cozinharem", diz Carlos Pignatari, gerente de impacto social da Ambev.

Renda

O projeto também beneficia a distribuição de renda pelas comunidades. Já que toda organização do projeto, desde o cadastramento das famílias até distribuição dos filtros, é realizado com mão de obra local. “Procuramos beneficiar a contratação de mulheres, de preferência em idade entre 40 a 45 anos, isso para que elas consigam algum tipo de renda, mas sem precisar estar longe de suas casas e de suas famílias”, afirma Juliana Almeida Dutra, diretora de projetos da Deep.

AMA

A AMA nasceu, em 2017, com o objetivo de garantir água de qualidade aos brasileiros que sofrem com a falta desse recurso.  O papel social da AMA, da Ambev, começou pelo semiárido brasileiro, onde foi possível levar água a 57 comunidades de 38 municípios, com mais de 223 mil pessoas beneficiadas.

De cisternas a sistemas comunitários construídos, a companhia aplicou tecnologia e adaptações para que famílias de 9 estados do semiárido brasileiro pudessem contar com água potável para consumo e para outras atividades essenciais.

Para isso, 100% do lucro obtido com as vendas de AMA são direcionados a projetos sociais que levam água de qualidade às pessoas que não têm e todos podem acompanhar como é feita a conversão desse valor em benefício à população, por meio do site da marca.

O custo de produção e de transporte da AMA representa 45% de seu preço, 25% são impostos, 5% vendas e marketing e os 25% restantes correspondem ao lucro. Já foram mais de R$ 4,5 milhões revertidos e aplicados em 57 projetos.

Para cada região e comunidade, uma solução é pensada para possibilitar esse acesso, sempre considerando as necessidades, estrutura e formato mais adequado para que a água potável chegue até as famílias.

No semiárido brasileiro, a construção de cisternas e de sistemas comunitários de água foram alguns dos exemplos possíveis aplicáveis à realidade do local. Quando falamos em centros urbanos e sua densidade populacional, após estudos de formatos, a alternativa mais eficiente foi com a disponibilização de filtros de barro, reconhecido como um dos mais eficazes sistemas de purificação de água.

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