Negócios

Airbus: fabricantes de motores estão no caminho com plano de recuperação

Atrasos para conseguir motores da unidade Pratt & Whitney, da United Technologies, deixaram empresa para trás no ritmo de entrega

Airbus: companhia inaugurou uma nova linha de montagem para o avião de corredor único mais vendido (Wright Electrics/Divulgação)

Airbus: companhia inaugurou uma nova linha de montagem para o avião de corredor único mais vendido (Wright Electrics/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 14 de junho de 2018 às 18h55.

Hamburgo - As fabricantes de motores Pratt & Whitney e CFM estão no caminho certo com um plano de recuperação após atrasos que levaram a Airbus a ter que estacionar dezenas de aeronaves sem motores, disse um executivo da fabricante de aviões europeia nesta quinta-feira.

"Nós concordamos em um plano com as duas para alcançar a produção, ambas agora estão atingindo as metas e estão no caminho certo, o que é uma boa notícia", disse Klaus Roewe, chefe do programa de jatos A320, a repórteres em Hamburgo. A Airbus inaugurou uma nova linha de montagem para o avião de corredor único mais vendido.

Os atrasos para conseguir motores da unidade Pratt & Whitney, da United Technologies, e da CFM International, da Safran e da General Electric, deixaram a Airbus ficando para trás do ritmo que necessita para atingir a sua entrega para o ano inteiro.

Com jatos deixados estacionados em seus locais de produção enquanto esperam por motores, Roewe disse que a Airbus teria reduzido a produção se soubesse da extensão dos problemas.

"Pretendíamos construir tantas estruturas para estacioná-las? Com ​​certeza que não", disse Roewe. "Se tivéssemos conhecido o tamanho dos problemas técnicos e industriais, poderíamos ter desacelerado a produção."

Ele disse que a Airbus não estaria estacionando aeronaves até o final do ano, mas ainda estaria atrasada em termos de entregas.

Acompanhe tudo sobre:AirbusAviaçãoEmpresas

Mais de Negócios

De água potável e resgates a consultas médicas e abrigos: o papel das startups gaúchas na crise

Este grupo aposta em startups para manter a Amazônia em pé e reduzir o risco de desastres climáticos

MELHORES E MAIORES 2024: inscrições terminam nesta sexta, 10

Empresa de Israel compra startup paulista de R$ 150 milhões para fazer pessoas passearem de ônibus

Mais na Exame