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Ações da TAM despencam com liberação de descontos

Corretora do Itaú, que trabalha de forma independente do banco, reduz preço-alvo para ações da empresa

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A liberação da concessão de descontos para as passagens aéreas para o exterior, aprovada nesta quarta-feira (22/4) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foi responsável pela queda nas ações da TAM nesta quinta-feira. Às 12h23, os papéis ordinários da companhia (TAMM3), com direito a voto despencavam 10,94%, para 14,07 reais, enquanto as preferenciais (TAMM4), que têm maior liquidez, caíam 3,93%, para 16,10 reais.

Para a corretora do Itaú, que trabalha de forma independente do banco, a medida é negativa para a TAM - mas neutra para a Gol. Os analistas lembram que 26% das receitas da TAM vêm dos voos internacionais. Já a Gol restringe suas rotas no exterior para países da América do Sul, cujos preços já haviam sido liberados pela Anac.

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Apesar da liberação das tarifas a longo prazo, as empresas não serão obrigadas a baratear suas passagens. A corretora informa, porém, que a liberação de descontos para os voos do Brasil para o Peru e o Chile levou a uma queda nos preços de 84% e 57%, respectivamente.

Por esse motivo, é provável que também haja descontos para os voos para a Europa e os Estados Unidos a partir de agora. Dessa forma, o Itaú reduziu o preço-alvo das ações preferenciais da TAM de 28,50 reais para 20,70 reais e acredita que os papéis terão um desempenho inferior à média do mercado nos próximos meses.

A resolução da Anac prevê uma redução de 20% no preço mínimo cobrados pelas companhias imediatamente e, gradualmente, os descontos poderão ser ampliados até que as tarifas possam ser totalmente extintas, o que ocorrerá a partir de 23 de abril de 2010.

Entre as companhias aéreas brasileiras, a TAM era a única que defendia o piso para as passagens internacionais. A empresa afirmava que o piso para as tarifas era necessário para equilibrar as condições de competição com as empresas estrangeiras, que pagam menos pelo combustível e recolhem impostos proporcionalmente menores.

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