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Acionistas da Interbrew e da Ambev aprovam formação da Inbev

Os acionistas da belga Interbrew e da brasileira Ambev aprovaram nesta sexta-feira (27/8) a união das duas cervejarias. Em assembléias extraordinárias que aconteceram em Bruxelas e São Paulo, a aprovação do negócio anunciado no início deste ano (leia reportagem de capa de EXAME sobre o acordo) confirma definitivamente a formação da segunda maior cervejaria do […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Os acionistas da belga Interbrew e da brasileira Ambev aprovaram nesta sexta-feira (27/8) a união das duas cervejarias. Em assembléias extraordinárias que aconteceram em Bruxelas e São Paulo, a aprovação do negócio anunciado no início deste ano ( leia reportagem de capa de EXAME sobre o acordo ) confirma definitivamente a formação da segunda maior cervejaria do mundo em volume que, de acordo com o presidente-executivo da Interbrew, John Brock, irá se chamar Inbev.

Na assembléia da Ambev, os acionistas aprovaram ainda a incorporação da canadense Labatt e o aumento de capital da companhia, com emissão de ações em favor da Interbrew.

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Depois de cinco meses de negociação, a complexa troca de ações e ativos entre a Ambev e a Interbrew foi anunciada em março. O acordo tornou o grupo belga acionista majoritário da cervejaria brasileira, com 71% do capital votante e 51,6% do capital total. Apesar de majoritária, a Interbrew concordou em manter a gestão compartilhada da Ambev até 2019, prazo que poderá ser renovado. A operação não cria nenhuma nova empresa: tanto Ambev quanto Interbrew continuam operando independentemente.

O controladores da Ambev saíram da sociedade ao venderem para a Interbrew a Braco S/A, empresa que detinha 52,8% do capital votante da cervejaria brasileira. Em troca, os donos da Braco receberam 24,64% do capital da Interbrew e o direito de participar das decisões do grupo europeu com 50% dos votos do conselho de administração. Isso significa que a fatia brasileira das ações da cervejaria belga não está nas mãos da Ambev, mas sim de seus ex-controladores.

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