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5 noivas problemáticas do mundo dos negócios

A cobiçada, a interesseira, a falada... veja por que os rivais querem se unir a algumas das empresas com mais problemas atualmente

Noivas (corporativas) problemáticas (Getty Images)

Tatiana Vaz

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 05h36.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h27.

São Paulo - Casamento não é uma coisa fácil. É preciso dedicação, tempo de amadurecimento e metas alinhadas de ambos os lados. No mundo dos negócios é a mesma coisa. Para comprar, se fundir ou adquirir uma companhia é preciso procurar com cuidado uma cara metade que tenha todos os atributos desejados - o que (muitas vezes) não acontece. Se encontrar a pessoa ou a empresa certa já é difícil, o que dizer de quem está mesmo a fim é de se unir a um problema? Fraudes, perda de foco, mercado em retração são apenas alguns motivos para manter pretendentes longe. E, apesar disso, algumas das noivas mais problemáticas do mercado são cortejadas por muitos rivais. Veja, a seguir, cinco delas:
  • 2. Olympus, a cobiçada

    2 /6(Divulgação)

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    Algumas noivas precisam ser enfeitadas para arranjar pretendentes. Outras, mesmo precisando de alguns retoques, despertam interesse de muita gente apenas pelo seu charme. É o caso da Olympus, empresa que enfrentou um escândalo contábil recente e atua no decadente segmento de máquinas fotográficas. Mas que, ainda assim, atraiu o interesse da Samsung, Sony, Panasonic e Fujifilm. O principal “dote” que a Olympus oferece a seus pretendentes é o lucro com a fabricação de equipamentos de imagem para diagnósticos médicos. Ela é líder mundial, por exemplo, na venda de aparelhos para endoscopia, o tipo de tecnologia de ponta lucrativo e visto como um mercado estável.
  • 3. Losango, a preterida

    3 /6(Divulgação)

  • Quando o HSBC colocou à venda a Losango, com a decisão de abandonar o varejo popular no Brasil e se concentrar na clientela de alta renda, a financeira passou a ser cortejada pelos quatro grandes bancos do país. Com o tempo, os pretendentes foram se desmotivando até abrirem mão da empresa, com exceção do Bradesco , único a fazer uma proposta firme para um possível final feliz... que nunca chegou. O HSBC, que inicialmente esperava receber acima de 800 milhões de reais pela financeira, queria uma oferta maior. O Bradesco, por sua vez, insistia para que o HSBC assumisse todo o risco trabalhista da Losango. Tanto impasse levou as duas a desistirem de um acordo – e fez com que a Losango seguisse na mesma.
  • 4. Hypermarcas, a falada

    4 /6(Pedro Rubens/EXAME)

    Pouco depois de vender as marcas Etti, Salsaretti e Puropure para a Bunge Brasil, em dezembro, a Hypermarcas passou a ser alvo de uma especulação do mercado. O boato era de que o BTG Pactual teria feito uma oferta para comprar 1 bilhão de reais em ações da empresa para ter uma participação dentro do bloco de controle.
    Por comunicado, o BTG negou que tivesse feito uma oferta hostil, pois essas práticas são contrárias às suas políticas de atuação - mas não descartou a possibilidade de uma oferta. Apesar de negarem as conversas, a Hypermarcas continua na boca do povo.
  • 5. RIM, a cobrada

    5 /6(Getty Images)

    Ícone de modernidade e sofisticação (no passado), os aparelhos BlackBerry da Research in Motion ( RIM ) tem enfrentado uma disputa nada fácil (sobretudo para a RIM) com as rivais fabricantes de smartphones. Tanto que os resultados apresentados pela companhia no terceiro trimestre do ano passado decepcionaram, a ponto das ações caírem para o menor nível em oito anos. Uma das saídas estudadas pela companhia para sair do sufoco, de acordo com o Wall Street Journal, seria a venda de ações para a Microsoft e Nokia. As empresas negam que as negociações estejam acontecendo nos últimos meses, como dizem fontes de mercado. Mas o fato é que a companhia precisa acalmar o ânimo dos acionistas, que cobram ações mais ousadas, seja por meio de uma nova gestão, seja com a venda da empresa.
  • 6. Yahoo, a interesseira

    6 /6(Getty Images)

    Alguns casamentos servem, por que não?, para as partes colocarem as suas contas em ordem e terem uma vida mais promissora. É o caso do Yahoo , empresa que um dia foi a líder da Internet, e que hoje se encontra em uma situação cada vez mais apertada de concorrer com pesos-pesados da Internet, como Google e Facebook. O grupo está pensando em vender a maior parte de seus valiosos ativos asiáticos em uma complexa transação avaliada em 17 bilhões de dólares. O conselho não está interessado em ofertas por toda a empresa, a essa altura – apesar das cantadas do Alibaba, da Blackstone e até da Microsoft.
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