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Zelaya convoca protestos contra roubo nas eleições

Presidente hondurenho deposto anunciou que convocará mobilização contra a fraude nas eleições presidenciais vencidas pelo governista

O presidente hondurenho deposto Manuel Zelaya, faz coletiva de imprensa ao lado da mulher, Xiomara Castro, em 27 de novembro de 2013 (Orlando Sierra/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 21h16.

Tegucigalpa - O presidente hondurenho deposto Manuel Zelaya anunciou nesta quarta-feira que convocará uma mobilização no próximo sábado contra a fraude nas eleições presidenciais vencidas pelo governista Juan Orlando Hernández.

"No sábado vamos convocar mobilizações, roubaram a vitória do (partido) Libre e de Xiomara (Castro). Vamos provar isto", afirmou Zelaya em entrevista à Rádio e TV Globo.

"Não reconhecemos os resultados que foram publicados nos boletins do Tribunal Supremo Eleitoral porque houve fraude", disse Zelaya, esclarecendo que o Libre "não vai incendiar" o país porque as mobilizações serão "pacíficas".

O presidente deposto prometeu "que a vontade popular será defendida absolutamente com tudo o que possuímos".

Zelaya, derrubado por uma aliança cívico-militar de direita no dia 28 de junho de 2009, é casado com Xiomara Castro, que representou a esquerda nas eleições.

Xiomara Castro disse que as provas da fraude serão reveladas nesta sexta-feira, em entrevista coletiva, quando saberão de "grandes irregularidades".

A candidata recordou que na noite de domingo se declarou presidente eleita e "hoje posso dizer que mantenho esta mesma posição" porque "o povo nos elegeu de forma contundente".

Hernández, do governista Partido Nacional (PN), recebeu 34% dos votos, contra 29% de Xiomara Castro, segundo o último boletim do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE), que declara a situação "irreversível".

Zelaya estimou que se confirmado, o futuro governo conservador será "muito débil" porque conta apenas com 34% dos votos: "como alguém pode governar apenas com 30%"?

O presidente deposto destacou que "o governo perdeu o Congresso", que "é o primeiro poder do Estado" e onde são tomadas as decisões.

Segundo projeções, o Partido Nacional elegeu 47 deputados, o Libre, 39; o Partido Liberal (PL, direita), 26, e o Partido Anticorrupção (PAC, centro direita), 13.

No atual Congresso, presidido e controlado por Hernández, o PN tem 71 deputados, o PL, 55, e as outras três forças minoritárias compartilham 12 cadeiras.

Observadores da União Europeia (UE) e da Organização dos Estados Americanos (OEA) qualificaram como "transparentes" e "confiáveis" as eleições de domingo em Honduras .

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"Não reconhecemos os resultados que foram publicados nos boletins do Tribunal Supremo Eleitoral porque houve fraude", disse Zelaya, esclarecendo que o Libre "não vai incendiar" o país porque as mobilizações serão "pacíficas".

O presidente deposto prometeu "que a vontade popular será defendida absolutamente com tudo o que possuímos".

Zelaya, derrubado por uma aliança cívico-militar de direita no dia 28 de junho de 2009, é casado com Xiomara Castro, que representou a esquerda nas eleições.

Xiomara Castro disse que as provas da fraude serão reveladas nesta sexta-feira, em entrevista coletiva, quando saberão de "grandes irregularidades".

A candidata recordou que na noite de domingo se declarou presidente eleita e "hoje posso dizer que mantenho esta mesma posição" porque "o povo nos elegeu de forma contundente".

Hernández, do governista Partido Nacional (PN), recebeu 34% dos votos, contra 29% de Xiomara Castro, segundo o último boletim do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE), que declara a situação "irreversível".

Zelaya estimou que se confirmado, o futuro governo conservador será "muito débil" porque conta apenas com 34% dos votos: "como alguém pode governar apenas com 30%"?

O presidente deposto destacou que "o governo perdeu o Congresso", que "é o primeiro poder do Estado" e onde são tomadas as decisões.

Segundo projeções, o Partido Nacional elegeu 47 deputados, o Libre, 39; o Partido Liberal (PL, direita), 26, e o Partido Anticorrupção (PAC, centro direita), 13.

No atual Congresso, presidido e controlado por Hernández, o PN tem 71 deputados, o PL, 55, e as outras três forças minoritárias compartilham 12 cadeiras.

Observadores da União Europeia (UE) e da Organização dos Estados Americanos (OEA) qualificaram como "transparentes" e "confiáveis" as eleições de domingo em Honduras .

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