Mundo

Xi Jinping se reúne com secretário do Tesouro dos EUA

Esse é o primeiro ato de política externa do líder chinês desde sua nomeação em 14 de março

O novo presidente da China, Xi Jinping, se reúne, em Pequim, com o secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew (Feng Li/Reuters)

O novo presidente da China, Xi Jinping, se reúne, em Pequim, com o secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew (Feng Li/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 09h53.

Pequim - O novo presidente da China, Xi Jinping, se reuniu nesta terça-feira, em Pequim, com o secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew, no primeiro ato de política externa do líder chinês desde sua nomeação em 14 de março.

"Dou grande importância às relações entre China e EUA e desejo trabalhar com a parte americana para avançar na associação cooperativa", disse Xi em seu encontro com Lew, que também acaba de estrear no cargo.

"Temos enormes interesses comuns, mas também, certamente, de forma inevitável, há diferenças", acrescentou Xi, que no ano passado viajou aos Estados Unidos, quando ainda ocupava a Vice-Presidência da China, e realizou uma chamativa visita ao "remoto" estado de Iowa, para lembrar uma viagem de juventude a esse lugar.

Lew, citado pela agência oficial "Xinhua", felicitou Xi por sua nomeação e disse que as duas maiores economias do mundo "compartilham especial responsabilidade na manutenção de um crescimento forte, sustentável e equilibrado".

O secretário do Tesouro dos EUA se reunirá também com os novos ministros chineses de Finanças (Lou Jiwei) e da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, o órgão de planejamento econômico (Xu Shaoshi), confirmou a diplomacia americana em comunicado .

Espera-se que nas reuniões, Lew trate questões monetárias, perante renovados temores em Washington de que a China depreciará sua moeda, o yuan, para ganhar vantagem comercial no exterior.

Desde a parcial liberalização do yuan em 2005, a moeda chinesa se valorizou 30% com relação ao dólar, o que em Washington foi bem recebido.

No entanto, há temores de que a moeda não siga essa tendência neste ano, dado que a economia chinesa está mostrando arrefecimento, devido entre outros fatores à redução de suas exportações aos mercados desenvolvidos. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

'Guerra aos ratos': Nova York realiza cúpula nacional para combater roedores

Japão enfrenta crise demográfica e escassez de mão de obra com recorde de população idosa

Ataque com explosivos a base militar deixa pelo menos 2 mortos e 26 feridos na Colômbia

Confrontos na marcha de Evo Morales contra Luis Arce deixam 26 feridos na Bolívia