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Washington alerta contra golpe militar na Tailândia

Milhões de pessoas não conseguiram votar no domingo, impedidas por bloqueios de manifestantes que tentavam evitar reeleição do premiê Yingluck Shinawatra

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 20h13.

O governo americano fez um alerta nesta segunda-feira contra a possibilidade de um golpe militar na Tailândia e disse estar "preocupado que tensões políticas" estejam desafiando a democracia dessa nação do Sudeste asiático.

"Certamente, não queremos ver um golpe, ou violência (...) em caso algum, é claro. Estamos falando diretamente com todos os elementos da sociedade tailandesa para deixar clara a importância de usar os meios democráticos e constitucionais para resolver diferenças políticas", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

Embora a eleição tenha transcorrido de "maneira pacífica e ordenada" na maioria das regiões do país, "também houve incidentes preocupantes de violência na véspera da eleição", além de esforços para evitar que alguns eleitores chegassem às seções para votar, afirmou.

"Continuamos preocupados que as tensões políticas na Tailândia estejam colocando desafios para as instituições e os processos democráticos da Tailândia", disse Psaki aos repórteres.

"É claro que não tomamos partido, como vocês sabem, nas disputas políticas na Tailândia, mas continuamos a pedir a ambos os lados que se comprometam com um diálogo sincero para resolver as diferenças políticas pacífica e democraticamente", acrescentou.

"Apoiamos soluções democráticas para as tensões em andamento na Tailândia. Então, estamos envolvidos nisso, muito de perto, no terreno, e, claro, acreditamos que há mais passos que precisam ser dados no processo", insistiu Psaki.

Milhões de pessoas não conseguiram votar no domingo, impedidas pelos bloqueios de manifestantes que tentavam evitar a reeleição do primeiro-ministro Yingluck Shinawatra. Pelo menos 10% dos postos de votação tiveram de ser fechados.

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O governo americano fez um alerta nesta segunda-feira contra a possibilidade de um golpe militar na Tailândia e disse estar "preocupado que tensões políticas" estejam desafiando a democracia dessa nação do Sudeste asiático.

"Certamente, não queremos ver um golpe, ou violência (...) em caso algum, é claro. Estamos falando diretamente com todos os elementos da sociedade tailandesa para deixar clara a importância de usar os meios democráticos e constitucionais para resolver diferenças políticas", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

Embora a eleição tenha transcorrido de "maneira pacífica e ordenada" na maioria das regiões do país, "também houve incidentes preocupantes de violência na véspera da eleição", além de esforços para evitar que alguns eleitores chegassem às seções para votar, afirmou.

"Continuamos preocupados que as tensões políticas na Tailândia estejam colocando desafios para as instituições e os processos democráticos da Tailândia", disse Psaki aos repórteres.

"É claro que não tomamos partido, como vocês sabem, nas disputas políticas na Tailândia, mas continuamos a pedir a ambos os lados que se comprometam com um diálogo sincero para resolver as diferenças políticas pacífica e democraticamente", acrescentou.

"Apoiamos soluções democráticas para as tensões em andamento na Tailândia. Então, estamos envolvidos nisso, muito de perto, no terreno, e, claro, acreditamos que há mais passos que precisam ser dados no processo", insistiu Psaki.

Milhões de pessoas não conseguiram votar no domingo, impedidas pelos bloqueios de manifestantes que tentavam evitar a reeleição do primeiro-ministro Yingluck Shinawatra. Pelo menos 10% dos postos de votação tiveram de ser fechados.

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