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Votação no leste da Ucrânia foi infeliz, diz ONU

Para Ban Ki-moon, eleição realizada por separatistas no leste da Ucrânia no fim de semana foi "infeliz e contraproducente"

Homem deposita cédula de votação: Rebeldes pró-Rússia elegeram seu próprio líder no domingo (Maxim Zmeyev/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 09h21.

Viena - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, disse nesta terça-feira que a eleição realizada por separatistas no leste da Ucrânia no fim de semana foi "infeliz e contraproducente".

Rebeldes pró-Rússia elegeram seu próprio líder no domingo, em uma votação considerada ilegal por Kiev e pelo Ocidente, o que agravou ainda mais o impasse entre Ucrânia e Rússia sobre o futuro da ex-república soviética.

Ban, em discurso realizado na Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em Viena, disse que a situação na Ucrânia permanece sendo motivo de profunda preocupação. A OSCE tem Rússia e Ucrânia entre seus 57 membros.

"As eleições na parte leste do país no domingo passado são um acontecimento infeliz e contraproducente", disse Ban.

Mais de 4.000 pessoas foram mortas no conflito, que começou após a derrubada do presidente ucraniano apoiado por Moscou, Viktor Yanukovich, em fevereiro. A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de enviar armas e soldados para ajudar os rebeldes. Moscou nega.

Um cessar-fogo assinado em 5 de setembro encerrou os confrontos de grande escala, mas bombardeios esporádicos continuam. Kiev afirma que os separatistas quebraram o acordo firmado no cessar-fogo ao realizarem eleições sem o envolvimento do governo central ucraniano.

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Rebeldes pró-Rússia elegeram seu próprio líder no domingo, em uma votação considerada ilegal por Kiev e pelo Ocidente, o que agravou ainda mais o impasse entre Ucrânia e Rússia sobre o futuro da ex-república soviética.

Ban, em discurso realizado na Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em Viena, disse que a situação na Ucrânia permanece sendo motivo de profunda preocupação. A OSCE tem Rússia e Ucrânia entre seus 57 membros.

"As eleições na parte leste do país no domingo passado são um acontecimento infeliz e contraproducente", disse Ban.

Mais de 4.000 pessoas foram mortas no conflito, que começou após a derrubada do presidente ucraniano apoiado por Moscou, Viktor Yanukovich, em fevereiro. A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de enviar armas e soldados para ajudar os rebeldes. Moscou nega.

Um cessar-fogo assinado em 5 de setembro encerrou os confrontos de grande escala, mas bombardeios esporádicos continuam. Kiev afirma que os separatistas quebraram o acordo firmado no cessar-fogo ao realizarem eleições sem o envolvimento do governo central ucraniano.

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