Violência leva Bolívia a reforçar fronteira com Brasil
Nos últimos meses, San Matías foi palco de pelo menos seis assassinatos, que foram relacionados com atividades ilícitas
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2015 às 19h27.
A Polícia boliviana reforçará sua presença na localidade de San Matías (leste), limítrofe com o Brasil, após meses de assassinatos que teriam sido cometidos pelo narcotráfico - anunciou o ministro de Governo (Interior), Carlos Romero, nesta segunda-feira.
"Vamos ter mais presença da Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico (FELCN). Também estamos reforçando a presença da Força Especial de Luta contra o Crime (FELCC) e prevendo operações combinados para termos controles cruzados", declarou o ministro à imprensa.
Nos últimos meses, San Matías foi palco de pelo menos seis assassinatos, que foram relacionados com atividades ilícitas.
O último deles aconteceu na semana passada, com o assassinato de uma funcionária do Escritório de Migração, quando celebrava o Natal em casa. As investigações continuam em curso.
O ministro admitiu que os episódios de violência podem ter-se multiplicado pela frágil presença do Estado na localidade, na qual, segundo ele, há apenas "cinco agentes policiais".
Na mesma linha, o deputado de oposição de Unidade Democrata (direita), Tomás Monasterio, anunciou que formalizará, no Parlamento, uma solicitação "para que se possa autorizar a presença militar em um território onde o Estado perdeu presença".
Segundo a ONU, a Bolívia é, depois de Colômbia e Peru, o terceiro produtor mundial de cocaína.
A Polícia boliviana reforçará sua presença na localidade de San Matías (leste), limítrofe com o Brasil, após meses de assassinatos que teriam sido cometidos pelo narcotráfico - anunciou o ministro de Governo (Interior), Carlos Romero, nesta segunda-feira.
"Vamos ter mais presença da Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico (FELCN). Também estamos reforçando a presença da Força Especial de Luta contra o Crime (FELCC) e prevendo operações combinados para termos controles cruzados", declarou o ministro à imprensa.
Nos últimos meses, San Matías foi palco de pelo menos seis assassinatos, que foram relacionados com atividades ilícitas.
O último deles aconteceu na semana passada, com o assassinato de uma funcionária do Escritório de Migração, quando celebrava o Natal em casa. As investigações continuam em curso.
O ministro admitiu que os episódios de violência podem ter-se multiplicado pela frágil presença do Estado na localidade, na qual, segundo ele, há apenas "cinco agentes policiais".
Na mesma linha, o deputado de oposição de Unidade Democrata (direita), Tomás Monasterio, anunciou que formalizará, no Parlamento, uma solicitação "para que se possa autorizar a presença militar em um território onde o Estado perdeu presença".
Segundo a ONU, a Bolívia é, depois de Colômbia e Peru, o terceiro produtor mundial de cocaína.