Vídeo de Strauss-Kahn provoca embaraço na Grécia
No vídeo, o diretor gerente do FMI afirma que a Grécia negociava, de forma sigilosa, uma ajuda da instituição antes da data divulgada oficialmente
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2011 às 07h59.
Atenas - Um vídeo no qual o diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirma que a Grécia negociava, de forma sigilosa, uma ajuda da instituição desde o fim de 2009, antes da data divulgada oficialmente, provocou constrangimento no país.
No trecho da entrevista, divulgada na terça-feira pelo canal grego Alpha e disponibilizado no Youtube, Strauss-Kahn afirma em francês que o primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, telefonou para ele em novembro-dezembro de 2009 dizendo 'precisamos de ajuda' ante o risco de falência no país.
Antes de fechar o plano de ajuda do FMI para a Grécia, como parte de um acordo global com a zona euro que começou a ser debatido no início de 2010, "já havíamos trabalhado com os gregos (...) de forma subterrânea (sic)", afirma Strauss-Kahn.
"Tudo isto porque os gregos queriam uma intervenção do FMI, mas, por motivos políticos, Papandreou não dizia", completou.
O porta-voz do governo grego, Georges Pétalotis, afirmou que Strauss-Kahn apresentou esta versão "por motivos que lhe são próprios".
"Strauss-Kahn não é uma virgem, é um político experiente (...) quer se livrar do problema grego para uma candidatura às eleições presidenciais francesas", reagiu o ministro da Economia, Michalis Chryssohoidis.
O porta-voz do governo, sem questionar a autenticidade do vídeo, tentou encerrar o assunto.
"Papandreou buscava todas as soluções possíveis para permitir ao país pedir empréstimos como era seu dever nacional".
Para a oposição de direita, a notícia demonstra o jogo duplo do governo socialista.
Atenas - Um vídeo no qual o diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirma que a Grécia negociava, de forma sigilosa, uma ajuda da instituição desde o fim de 2009, antes da data divulgada oficialmente, provocou constrangimento no país.
No trecho da entrevista, divulgada na terça-feira pelo canal grego Alpha e disponibilizado no Youtube, Strauss-Kahn afirma em francês que o primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, telefonou para ele em novembro-dezembro de 2009 dizendo 'precisamos de ajuda' ante o risco de falência no país.
Antes de fechar o plano de ajuda do FMI para a Grécia, como parte de um acordo global com a zona euro que começou a ser debatido no início de 2010, "já havíamos trabalhado com os gregos (...) de forma subterrânea (sic)", afirma Strauss-Kahn.
"Tudo isto porque os gregos queriam uma intervenção do FMI, mas, por motivos políticos, Papandreou não dizia", completou.
O porta-voz do governo grego, Georges Pétalotis, afirmou que Strauss-Kahn apresentou esta versão "por motivos que lhe são próprios".
"Strauss-Kahn não é uma virgem, é um político experiente (...) quer se livrar do problema grego para uma candidatura às eleições presidenciais francesas", reagiu o ministro da Economia, Michalis Chryssohoidis.
O porta-voz do governo, sem questionar a autenticidade do vídeo, tentou encerrar o assunto.
"Papandreou buscava todas as soluções possíveis para permitir ao país pedir empréstimos como era seu dever nacional".
Para a oposição de direita, a notícia demonstra o jogo duplo do governo socialista.