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Venezuelanos com câncer protestam por falta de remédios

Cerca de 13.000 pessoas com doenças crônicas correm o risco de sofrer danos severos devido à falta de quimioterapia e de remédios essenciais

Manifestantes protestam contra a falta de remédios, em Caracas, na Venezuela (REUTERS/Marco Bello)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2015 às 12h02.

Caracas - Venezuelanos que sofrem de câncer de mama, hemofilia e que receberam transplantes protestaram na quinta-feira em Caracas para exigir medicamentos indispensáveis em um país assolado por uma escassez severa de produtos.

Cerca de 13.000 pessoas com doenças crônicas correm o risco de sofrer danos severos devido à falta de quimioterapia e de remédios essenciais, incluindo receptores de transplantes que precisam evitar rejeições, segundo a CodeVida, uma coalizão de organizações de saúde.

O controle rígido do câmbio, a queda na produção nacional e o contrabando fora do país reduziram o fornecimento de medicamentos. Estima-se que sete de cada 10 remédios não estão disponíveis na Venezuela, de acordo com grupos de direitos humanos.

Mas o governo socialista do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, garante que a distribuição de medicamentos para enfermidades graves está sendo mantida sem interrupções.

"A palavra espera não existe para os receptores de transplantes. O medicamento é dia a dia. Se não tem, em dias a coisa desmorona", disse à Reuters Alfredo Quintero, de 52 anos, que recebeu um transplante de rim e só tem remédio até 6 de setembro.

"Recuso-me a ser uma estatística", afirmou, erguendo a voz junto a uma dezena de manifestantes com cartazes nos quais se lia: "SOS, saúde venezuelana em agonia" e "Não podemos esperar".

No início do mês, crianças em tratamento contra o câncer também protestaram em frente a um hospital em Caracas devido aos atrasos ou à oferta irregular de quimioterapia.

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Cerca de 13.000 pessoas com doenças crônicas correm o risco de sofrer danos severos devido à falta de quimioterapia e de remédios essenciais, incluindo receptores de transplantes que precisam evitar rejeições, segundo a CodeVida, uma coalizão de organizações de saúde.

O controle rígido do câmbio, a queda na produção nacional e o contrabando fora do país reduziram o fornecimento de medicamentos. Estima-se que sete de cada 10 remédios não estão disponíveis na Venezuela, de acordo com grupos de direitos humanos.

Mas o governo socialista do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, garante que a distribuição de medicamentos para enfermidades graves está sendo mantida sem interrupções.

"A palavra espera não existe para os receptores de transplantes. O medicamento é dia a dia. Se não tem, em dias a coisa desmorona", disse à Reuters Alfredo Quintero, de 52 anos, que recebeu um transplante de rim e só tem remédio até 6 de setembro.

"Recuso-me a ser uma estatística", afirmou, erguendo a voz junto a uma dezena de manifestantes com cartazes nos quais se lia: "SOS, saúde venezuelana em agonia" e "Não podemos esperar".

No início do mês, crianças em tratamento contra o câncer também protestaram em frente a um hospital em Caracas devido aos atrasos ou à oferta irregular de quimioterapia.

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