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Venezuela diz que Snowden não ratificou intenção de asilo

Chanceler Elías Jaua assinalou que uma vez que ele o faça é preciso "ver as condições de segurança" para garantir a proteção do americano

Pôster em apoio a Edward Snowden, ex-prestador de serviço da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), exposto no distrito financeiro de Hong Kong (REUTERS/Bobby Yip)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 22h50.

Caracas - O chanceler da Venezuela , Elías Jaua, informou nesta terça-feira que o ex-técnico da CIA, Edward Snowden, não ratificou sua intenção de se asilar na Venezuela e assinalou que uma vez que ele o faça é preciso 'ver as condições de segurança' para garantir a proteção do americano.

'Até agora (Snowden) não ratificou sua intenção de se asilar na Venezuela, o primeiro que temos que fazer é esperar sua vontade de se asilar e posteriormente fazer os contatos com o governo da Federação Russa para poder viabilizar sua viagem', disse Jaua aos jornalistas durante um ato de governo no estado de Miranda.

O chanceler afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou sua vontade de dar o asilo a Snowden 'se houver condições' e esclareceu que 'em primeiro lugar' o americano 'teria que estar em território venezuelano'.

'Há uma realidade, ele está fora do país em uma zona de trânsito do aeroporto de Moscou e é uma realidade que limita a possibilidade imediata do asilo assim que ele manifestar seu desejo de se asilar, mas uma vez que se manifeste serão ativados outros mecanismos previstos', disse o ministro das Relações Exteriores.

Além disso, acrescentou que depois do pedido e da ativação do mecanismo de asilo devemos 'ver as condições de segurança nas quais ele pode exercer o asilo territorial'.

O chanceler também informou que os Estados Unidos solicitaram 'por diversas vezes' a extradição do ex-técnico à Venezuela.

'Respondemos que, em primeiro lugar, nós somos obrigados pelo direito internacional a oferecer proteção humanitária a quem solicitar e todos os outros Estados envolvidos são obrigados a respeitar o asilo que for concedido por qualquer nação', disse.

Maduro ofereceu na sexta-feira passada 'asilo humanitário' a Snowden e acusou os Estados Unidos de 'suscitarem a loucura' e a 'perseguição' após o incidente sofrido na semana passada pelo presidente boliviano, Evo Morales, durante sua viagem de volta à Bolívia.

Na segunda-feira, Maduro confirmou que seu governo tinha recebido a solicitação de asilo de Snowden, que se encontra na zona de trânsito do aeroporto de Moscou desde o dia 23 de junho.

Snowden é acusado de violar a lei de espionagem americana após divulgar detalhes de dois programas secretos de vigilância de comunicações telefônicas e na internet por agências de inteligência do governo.

A Casa Branca disse que ninguém deve permitir que Snowden viaje para outro país a não ser os Estados Unidos. EFE

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'Até agora (Snowden) não ratificou sua intenção de se asilar na Venezuela, o primeiro que temos que fazer é esperar sua vontade de se asilar e posteriormente fazer os contatos com o governo da Federação Russa para poder viabilizar sua viagem', disse Jaua aos jornalistas durante um ato de governo no estado de Miranda.

O chanceler afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou sua vontade de dar o asilo a Snowden 'se houver condições' e esclareceu que 'em primeiro lugar' o americano 'teria que estar em território venezuelano'.

'Há uma realidade, ele está fora do país em uma zona de trânsito do aeroporto de Moscou e é uma realidade que limita a possibilidade imediata do asilo assim que ele manifestar seu desejo de se asilar, mas uma vez que se manifeste serão ativados outros mecanismos previstos', disse o ministro das Relações Exteriores.

Além disso, acrescentou que depois do pedido e da ativação do mecanismo de asilo devemos 'ver as condições de segurança nas quais ele pode exercer o asilo territorial'.

O chanceler também informou que os Estados Unidos solicitaram 'por diversas vezes' a extradição do ex-técnico à Venezuela.

'Respondemos que, em primeiro lugar, nós somos obrigados pelo direito internacional a oferecer proteção humanitária a quem solicitar e todos os outros Estados envolvidos são obrigados a respeitar o asilo que for concedido por qualquer nação', disse.

Maduro ofereceu na sexta-feira passada 'asilo humanitário' a Snowden e acusou os Estados Unidos de 'suscitarem a loucura' e a 'perseguição' após o incidente sofrido na semana passada pelo presidente boliviano, Evo Morales, durante sua viagem de volta à Bolívia.

Na segunda-feira, Maduro confirmou que seu governo tinha recebido a solicitação de asilo de Snowden, que se encontra na zona de trânsito do aeroporto de Moscou desde o dia 23 de junho.

Snowden é acusado de violar a lei de espionagem americana após divulgar detalhes de dois programas secretos de vigilância de comunicações telefônicas e na internet por agências de inteligência do governo.

A Casa Branca disse que ninguém deve permitir que Snowden viaje para outro país a não ser os Estados Unidos. EFE

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