Vendas no varejo dos EUA aumentam; preços no atacado caem
Vendas no varejo totais aumentaram 0,5 por cento; dado ficou acima das expectativas dos economistas de um aumento de 0,3 por cento
Da Redação
Publicado em 15 de novembro de 2011 às 12h38.
Washington - As vendas no varejo dos EUA aumentaram em outubro, sugerindo que a economia começou o quarto trimestre com algum vigor, enquanto a primeira queda dos preços no atacado em quatro meses apontou para redução nas pressões inflacionárias.
As vendas no varejo totais aumentaram 0,5 por cento, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira, após subirem 1,1 por cento em setembro. O dado ficou acima das expectativas dos economistas de um aumento de 0,3 por cento.
Em um relatório separado, o Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,3 por cento no mês passado, depois de ter subido 0,8 por cento em setembro. Economistas esperavam que o PPI caísse apenas 0,1 por cento.
"Os dados são uniformemente positivos", disse Eric Green, economista-chefe para os EUA da TD Securities, em Nova York. As vendas no varejo "são mais que suficientes para manter a economia em andamento. Elas continuam reduzindo os temores de recessão que começaram no verão." A economia cresceu a um ritmo anual de 2,5 por cento no terceiro trimestre, alimentado em parte pelos gastos do consumidor.
Nos 12 meses até outubro, as vendas no varejo subiram 7,2 por cento. Embora o relatório de outubro das vendas no varejo tenha mostrado ganhos amplos, o fraco crescimento na renda continua pesando.
Os gastos dos consumidores --que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA-- subiram no maior ritmo em quase um ano no terceiro trimestre. Mas as famílias estão diminuindo significativamente a poupança para financiar seus gastos.
O presidente-executivo da Wal-Mart Stores Inc, Mike Duke, disse que os clientes da gigante varejista norte-americana ainda estavam preocupados com os empregos e apenas uma em cada 10 mães participando de suas pesquisas viam a economia como "boa." As vendas no varejo no mês passado subiram, com as receitas dos revendedores de veículos aumentando 0,4 por cento, após ganho do mês anterior de 4,2 por cento.
Excluindo automóveis, as vendas no varejo subiram 0,6 por cento, o maior aumento em sete meses, depois do avanço de 0,5 por cento em setembro.
As vendas em lojas de alimentos e bebidas aumentaram 1,1 por cento, enquanto as vendas em lojas de artigos esportivos, hobbies, livros e música tiveram alta de 1,3 por cento. As vendas de eletrônicos e eletrodomésticos subiram 3,7 por cento, enquanto as de materiais de construção cresceram 1,5 por cento.
Mas as vendas em lojas de roupas caíram 0,7 por cento no mês passado, o maior declínio desde dezembro de 2010. As vendas de móveis também diminuíram 0,7 por cento.
As vendas em postos de gasolina recuaram 0,4 por cento no mês passado, após alta de 0,7 por cento no mês anterior. A queda reflete os preços menores de gasolina. De acordo com a Administração de Informação de Energia dos EUA, os preços da gasolina caíram 4,39 por cento, para 3,506 dólares por galão, em outubro.
Excluindo gasolina, as vendas no varejo subiram 0,7 por cento.
Washington - As vendas no varejo dos EUA aumentaram em outubro, sugerindo que a economia começou o quarto trimestre com algum vigor, enquanto a primeira queda dos preços no atacado em quatro meses apontou para redução nas pressões inflacionárias.
As vendas no varejo totais aumentaram 0,5 por cento, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira, após subirem 1,1 por cento em setembro. O dado ficou acima das expectativas dos economistas de um aumento de 0,3 por cento.
Em um relatório separado, o Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,3 por cento no mês passado, depois de ter subido 0,8 por cento em setembro. Economistas esperavam que o PPI caísse apenas 0,1 por cento.
"Os dados são uniformemente positivos", disse Eric Green, economista-chefe para os EUA da TD Securities, em Nova York. As vendas no varejo "são mais que suficientes para manter a economia em andamento. Elas continuam reduzindo os temores de recessão que começaram no verão." A economia cresceu a um ritmo anual de 2,5 por cento no terceiro trimestre, alimentado em parte pelos gastos do consumidor.
Nos 12 meses até outubro, as vendas no varejo subiram 7,2 por cento. Embora o relatório de outubro das vendas no varejo tenha mostrado ganhos amplos, o fraco crescimento na renda continua pesando.
Os gastos dos consumidores --que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA-- subiram no maior ritmo em quase um ano no terceiro trimestre. Mas as famílias estão diminuindo significativamente a poupança para financiar seus gastos.
O presidente-executivo da Wal-Mart Stores Inc, Mike Duke, disse que os clientes da gigante varejista norte-americana ainda estavam preocupados com os empregos e apenas uma em cada 10 mães participando de suas pesquisas viam a economia como "boa." As vendas no varejo no mês passado subiram, com as receitas dos revendedores de veículos aumentando 0,4 por cento, após ganho do mês anterior de 4,2 por cento.
Excluindo automóveis, as vendas no varejo subiram 0,6 por cento, o maior aumento em sete meses, depois do avanço de 0,5 por cento em setembro.
As vendas em lojas de alimentos e bebidas aumentaram 1,1 por cento, enquanto as vendas em lojas de artigos esportivos, hobbies, livros e música tiveram alta de 1,3 por cento. As vendas de eletrônicos e eletrodomésticos subiram 3,7 por cento, enquanto as de materiais de construção cresceram 1,5 por cento.
Mas as vendas em lojas de roupas caíram 0,7 por cento no mês passado, o maior declínio desde dezembro de 2010. As vendas de móveis também diminuíram 0,7 por cento.
As vendas em postos de gasolina recuaram 0,4 por cento no mês passado, após alta de 0,7 por cento no mês anterior. A queda reflete os preços menores de gasolina. De acordo com a Administração de Informação de Energia dos EUA, os preços da gasolina caíram 4,39 por cento, para 3,506 dólares por galão, em outubro.
Excluindo gasolina, as vendas no varejo subiram 0,7 por cento.